24/03/2014 08h31
Previsão dos economistas para o IPCA de 2014 avançou para 6,28%.
Com isso, ficou mais perto do teto de 6,50% do sistema de metas.
A expectativa de inflação do mercado financeiro para este ano sofreu
nova deterioração na semana passada, segundo informações divulgadas pelo
Banco Central nesta segunda-feira (24) por meio do relatório de
mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa
com mais de 100 analistas do mercado financeiro.
De acordo com o levantamento, a previsão do mercado para o IPCA de 2014
subiu pela terceira semana seguida, passando de 6,11% para 6,28%. Para
2015, a expectativa dos analistas para a inflação avançou de 5,7% para
5,8%.
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014 e 2015, a inflação tem de ficar em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Com a nova alta, a estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2014, portanto, se aproxima do teto de 6,50% vigente no sistema de metas. Nos últimos quatro anos, a inflação tem oscilado ao redor de 6%. Em 2010, somou 5,91%, passando para 6,50% em 2011, para 5,84% em 2012 e para 5,91% no último ano.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, a previsão dos economistas permaneceu estável em 1,7% na última semana.
O crescimento previsto para 2014 segue abaixo do estimado no orçamento federal – de 2,5%. Para 2015, a perspectiva de expansão da economia brasileira, feita pelos analistas do mercado financeiro, ficou inalterada em 2% de alta.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz.
O mercado financeiro manteve, na semana passada, a expectativa de que a taxa básica de juros da economia brasileira voltará a subir em abril, atingindo 11% ao ano. Para o fechamento de 2014, a previsão dos analistas para a taxa Selic subiu de 11% para 11,25% ao ano e, para o final de 2015, ficou estável em 12% ao ano.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,49 por dólar. Para o fechamento de 2015, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar subiu de R$ 2,54 para R$ 2,55.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2014 caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,71 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 10 bilhões.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil recuou de US$ 58,8 bilhões para US$ 55,4 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou inalterada em US$ 55 bilhões.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, a previsão
dos economistas permaneceu estável em 1,7% na última semana
Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC tem que calibrar os juros para atingir metas preestabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2014 e 2015, a inflação tem de ficar em 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Com a nova alta, a estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2014, portanto, se aproxima do teto de 6,50% vigente no sistema de metas. Nos últimos quatro anos, a inflação tem oscilado ao redor de 6%. Em 2010, somou 5,91%, passando para 6,50% em 2011, para 5,84% em 2012 e para 5,91% no último ano.
Crescimento do PIB
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, a previsão dos economistas permaneceu estável em 1,7% na última semana.
O crescimento previsto para 2014 segue abaixo do estimado no orçamento federal – de 2,5%. Para 2015, a perspectiva de expansão da economia brasileira, feita pelos analistas do mercado financeiro, ficou inalterada em 2% de alta.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve, na semana passada, a expectativa de que a taxa básica de juros da economia brasileira voltará a subir em abril, atingindo 11% ao ano. Para o fechamento de 2014, a previsão dos analistas para a taxa Selic subiu de 11% para 11,25% ao ano e, para o final de 2015, ficou estável em 12% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 ficou estável em R$ 2,49 por dólar. Para o fechamento de 2015, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar subiu de R$ 2,54 para R$ 2,55.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2014 caiu de US$ 5 bilhões para US$ 4,71 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 10 bilhões.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil recuou de US$ 58,8 bilhões para US$ 55,4 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros ficou inalterada em US$ 55 bilhões.
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