RENATO RIELLA
A crise entre o PMDB e o Palácio do Planalto é tão múltipla, que todas as análises são provisórias.
Na verdade, uma das causas seria a nomeação de ministros, mas esta é uma questão já de menor importância, pois o governo está no fim, com pouco a oferecer ao partido em ano eleitoral, quando são muitas as limitações.
Há no PMDB o sentimento de que o PT se organiza para ficar pelo menos 30 anos no poder, a cada momento dando menos espaço para os parceiros.
A nomeação do senador Aloizio Mercadante como ministro manda-chuva do Palácio do Planalto sinalizou que a relação com os políticos seria endurecida, sem ter quem flexibilizasse a dureza da própria presidente Dilma Rousseff.
Assim, teremos algumas semanas de muito conflito antes de uma definição.
Hoje, há quem admita até que o PMDB abandone a chapa com o PT, mas isso só acontecerá realmente se a presidente Dilma desabar nas pesquisas eleitorais até maio.
Até maio, permanecerá essa queda-de-braço diária. Não se percebe um prejuízo tão grande no enfrentamento feito pelo PMDB da Câmara Federal.
Discussões sobre a Petrobras, sobre a inflação e sobre outros temas polêmicos poderão ser administradas politicamente e não trarão elementos mais graves do que aqueles já apresentados, por exemplo, nas redes sociais.
Continuo dizendo: um dos problemas mais sérios é a questão do Ceará, onde o poderoso peemedebista Eunício Oliveira pode se eleger governador e está sendo hoje subestimado pela presidente Dilma.
Ele tem um controle administrativo intenso sobre o PMDB nacional e fará um estrago na aliança se, por exemplo, resolver apoiar no seu estado a candidatura a presidente do tucano Aécio Neves
.
A crise entre o PMDB e o Palácio do Planalto é tão múltipla, que todas as análises são provisórias.
Na verdade, uma das causas seria a nomeação de ministros, mas esta é uma questão já de menor importância, pois o governo está no fim, com pouco a oferecer ao partido em ano eleitoral, quando são muitas as limitações.
Há no PMDB o sentimento de que o PT se organiza para ficar pelo menos 30 anos no poder, a cada momento dando menos espaço para os parceiros.
A nomeação do senador Aloizio Mercadante como ministro manda-chuva do Palácio do Planalto sinalizou que a relação com os políticos seria endurecida, sem ter quem flexibilizasse a dureza da própria presidente Dilma Rousseff.
Assim, teremos algumas semanas de muito conflito antes de uma definição.
Hoje, há quem admita até que o PMDB abandone a chapa com o PT, mas isso só acontecerá realmente se a presidente Dilma desabar nas pesquisas eleitorais até maio.
Até maio, permanecerá essa queda-de-braço diária. Não se percebe um prejuízo tão grande no enfrentamento feito pelo PMDB da Câmara Federal.
Discussões sobre a Petrobras, sobre a inflação e sobre outros temas polêmicos poderão ser administradas politicamente e não trarão elementos mais graves do que aqueles já apresentados, por exemplo, nas redes sociais.
Continuo dizendo: um dos problemas mais sérios é a questão do Ceará, onde o poderoso peemedebista Eunício Oliveira pode se eleger governador e está sendo hoje subestimado pela presidente Dilma.
Ele tem um controle administrativo intenso sobre o PMDB nacional e fará um estrago na aliança se, por exemplo, resolver apoiar no seu estado a candidatura a presidente do tucano Aécio Neves
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