Cai
nota de avaliação da infraestrutura brasileira
Segundo
executivos, maior impacto do problema está no aumento de custos
A nota média de avaliação dos
executivos do setor de logística para a infraestrutura
brasileira caiu para 4,8 em 2013, de uma média de 5 em 2011, segundo pesquisa que o presidente do Instituto
Brasileiro de Logística, Paulo Fleury, mostrou nesta quarta-feira no XII
Seminário Guarani - Cenários e Perspectivas para os Mercados de Açúcar, Etanol
e Energia - Safra 2014/15, em São Paulo. Em 2009 a nota era 5,2.
Segundo
os executivos ouvidos na pesquisa, os maiores impactos negativos sobre a atual infraestrutura de logística são aumentos de custos (99%), aumento do prazo de entrega (99%), perda de renda (95%), inviabilização de investimentos privados
(92%) e aumento de estoques (90%). "Apesar dos muitos investimentos, nunca
se investiu tanto em infraestrutura no Brasil, a avaliação da nossa
infraestrutura está caindo", disse Fleury. De acordo com ele, a falta
de infraestrutura de logística afeta a competitividade internacional do Brasil.
Segundo
Fleury, os executivos de logística acreditam que se os problemas de
infraestrutura fossem mitigados, o Brasil poderia crescer mais rapidamente. "Segundo os profissionais de logística,
a falta de disponibilidade de vias e modais é tão prejudicial quanto a
qualidade das mesmas", disse.
Para 49,6% dos pesquisados, o maior problema é a qualidade da infraestrutura existente. A falta de disponibilidade é apontada por 50,3%. Ainda de acordo com Fleury, desde o inicio do Programa de Aceleração do Crescimento (PACo) do governo federal, a participação das rodovias aumentou, quando deveria diminuir, porque as grandes obras não foram acabadas.
"Nossa presidente (Dilma Rousseff) está tendo que engolir sapos porque o coração do governo não gosta do empresário. Entende que ganhar dinheiro é crime, é pecado. Mas os recursos privados nos projetos de infraestrutura não dão para fazer 15% do que ela (Dilma) gostaria de fazer", disse o presidente do Instituto Brasileiro de Logística.
Para 49,6% dos pesquisados, o maior problema é a qualidade da infraestrutura existente. A falta de disponibilidade é apontada por 50,3%. Ainda de acordo com Fleury, desde o inicio do Programa de Aceleração do Crescimento (PACo) do governo federal, a participação das rodovias aumentou, quando deveria diminuir, porque as grandes obras não foram acabadas.
"Nossa presidente (Dilma Rousseff) está tendo que engolir sapos porque o coração do governo não gosta do empresário. Entende que ganhar dinheiro é crime, é pecado. Mas os recursos privados nos projetos de infraestrutura não dão para fazer 15% do que ela (Dilma) gostaria de fazer", disse o presidente do Instituto Brasileiro de Logística.
A nota dos profissionais de logística ao PACo, que em 2011 era 6,2, caiu para 5,7 no ano passado. A avaliação dos empresários para a implementação dos projetos do PACo passou de 4 em 2011 para 3,9 em 2013. "Isso mostra a falta de confiança dos empresários na capacidade do governo em implementar os projetos de infraestrutura de logística por parte do governo federal" disse Fleury.
Fonte: Agência Estado BLOG Prontidão
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