Já há pelo
menos 325 ônibus depredados no Rio, numa greve parcial de motoristas
liderada por um certo Hélio Theodoro, conhecido como Hélio da Real, um
dissidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus, que não
apoia a paralisação. Este senhor é filiado ao PEN e é ligado ao deputado
Anthony Garotinho, que deve disputar o governo do Rio.
E, claro, os baderneiros de sempre e os militantes profissionais já tomaram conta do movimento. Informa a V EJA.com:
“A página do grupo Anonymous informou, pouco depois da meia-noite, locais de garagens de empresas onde deveriam ocorrer protestos – e lugares onde, efetivamente, ônibus foram destruídos. Os mascarados do Black Bloc convocaram “a população” para apoiar a greve e programam uma manifestação no Centro, nesta quinta ou sexta-feira. A legitimidade da greve vai pelo ralo quando ocorrem, como esta manhã, tentativas de paralisar a cidade. Um grupo de cerca de 30 rodoviários tentou fechar as pistas da Avenida Brasil, sentido Centro. Houve também bloqueio de ruas importantes no Grajaú, Avenida Ayrton Senna (Barra da Tijuca), Rua Teodoro da Silva (Vila Isabel), Avenida Marechal Rondon (Sampaio), Rua Conde de Bonfim (Tijuca) e em uma série de vias próximas de garagens de empresas de ônibus.”
Eis aí.
Infelizmente, o país não dispõe de uma lei que possa punir essa canalha
com o rigor merecido. Ou dispõe: a Lei de Segurança Nacional. Mas aí nos
falta outra coisa: líderes com coragem para fazer a coisa certa.
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