Da Agência Brasil, em São Paulo
Cerca de cem integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
ocuparam por 15 minutos o hall de entrada do escritório da construtora
Odebrecht, na marginal Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Eles se
juntaram aos manifestantes do coletivo Resistência Urbana, que faz nesta
quinta-feira (8) outros três atos na capital paulista contra os gastos
da Copa do Mundo.
Os militantes do MST saíram em marcha junto com os integrantes do coletivo Resistência Urbana, no metrô Butantã. Os sem terra decidiram entrar na sede da empresa e picharam as paredes do prédio. Durante a entrada, os seguranças recuaram, evitando o confronto.
"Odebrecht ganha bilhões com a Copa em cima do sangue de operários e do
dinheiro de todos nós", diz um das faixas do grupo. Em outro cartaz, a
foto do diretor-presidente da empresa é divulgada com a frase "Fora,
Odebrecht". Por volta das 11h, o movimento foi encerrado.
Para Kelly Maffort, integrante da direção nacional do MST, um dos impeditivos para a reforma agrária no país é a designação de um orçamento de apenas 0,15% para essa política.
"Esse número é extremamente baixo e cai a cada ano, mas o Estado brasileiro tem se dedicado a grandes investimentos em grandes eventos, com a Copa", declarou. Ela critica também o fato de que os recursos públicos estejam sendo destinados para empresas.
Em relação à Odebrecht, ela destacou que a empresa, embora seja mais conhecida pelos empreendimentos na área de construção civil, também está ligada ao agronegócio por meio da empresa ETH, que atua no setor sucroalcooleiro, como ocorre no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado. A região é conhecida por conflitos agrários relacionados a grilagem de terra.
A Agência Brasil procurou a construtora para que ela pudesse comentar o
ato, mas, até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno.
Os integrantes do MST retornaram ao alojamento no Butantã, onde estão acampados desde ontem, e os integrantes do coletivo Resistência Urbana se dispersaram.
A Odebrecht foi a responsável pela construção do Itaquerão, estádio do Corinthians que vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo em São Paulo.
Os militantes do MST saíram em marcha junto com os integrantes do coletivo Resistência Urbana, no metrô Butantã. Os sem terra decidiram entrar na sede da empresa e picharam as paredes do prédio. Durante a entrada, os seguranças recuaram, evitando o confronto.
8.mai.2014
- Manifestantes atiram tinta em vidro do hall de entrada do escritório
da construtora Odebrecht, na marginal Pinheiros, zona oeste de São
Paulo, na manhã desta quinta-feira (8). Cerca de 100 integrantes do MST
(Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) participaram de protesto na
capital paulista contra os gastos da Copa do Mundo Kevin David/Futura Press/Estadão Conteúdo
Para Kelly Maffort, integrante da direção nacional do MST, um dos impeditivos para a reforma agrária no país é a designação de um orçamento de apenas 0,15% para essa política.
"Esse número é extremamente baixo e cai a cada ano, mas o Estado brasileiro tem se dedicado a grandes investimentos em grandes eventos, com a Copa", declarou. Ela critica também o fato de que os recursos públicos estejam sendo destinados para empresas.
Em relação à Odebrecht, ela destacou que a empresa, embora seja mais conhecida pelos empreendimentos na área de construção civil, também está ligada ao agronegócio por meio da empresa ETH, que atua no setor sucroalcooleiro, como ocorre no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado. A região é conhecida por conflitos agrários relacionados a grilagem de terra.
Os integrantes do MST retornaram ao alojamento no Butantã, onde estão acampados desde ontem, e os integrantes do coletivo Resistência Urbana se dispersaram.
A Odebrecht foi a responsável pela construção do Itaquerão, estádio do Corinthians que vai sediar o jogo de abertura da Copa do Mundo em São Paulo.
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