sexta-feira, 16 de maio de 2014

Programa do PT prega mudança sem 'passo atrás' nem 'salto no escuro'


15/05/2014 21h29


Dilma e Lula se revezaram em falas sobre realizações de governos petistas.


Ela diz que terá 'mão firme' para controlar inflação sem afetar salário.



Do G1, em Brasília


 


A presidente Dilma Rousseff e o antecessor Luiz Inácio Lula da Silva em propaganda do PT (Foto: Reprodução/PT) 
Dilma e Lula da Silva em propaganda do PT
O programa do PT exibido na TV na noite desta quinta-feira (15) mostra uma jovem dizendo querer que o Brasil mude, mas que "mudar o Brasil não é dar um passo atrás para o passado nem um salto no escuro para o futuro". Com dez minutos de duração, a peça publicitária reproduz inserções já veiculadas na internet que reforçam uma comparação de governos petistas com gestões do PSDB.

Na propaganda, atores exaltam as realizações do atual governo e pessoas beneficiárias elogiam programas sociais. Há também imagens de discursos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e falas da presidente Dilma Rousseff ao telespectador, em que descreve as realizações de sua gestão na melhoria da vida das pessoas.



Dilma diz que "mudar não é fácil" e "que todo governo de mudança encontra obstáculos, só vence quem insiste e não desanima nunca". Depois, Lula discursa destacando o aumento da renda, do emprego, do crescimento econômico, das exportações de alimentos, carne e commodities, além do consumo.

Vários números são apresentados, mostrando melhoras na renda principalmente da população mais pobre. Num trecho, o narrador diz que "não basta crescer no mundo dos economistas, é preciso crescer na vida das pessoas".

Ao falar sobre a inflação, Dilma diz que seu governo "sempre foi e será um governo de combate à inflação". "Meu governo está muito atento e terá mão firme para controlar a inflação sem que isso afete o salário do trabalhador", afirma.




Na propaganda, Dilma também chama a atenção para as ações do governo na educação (com o Pronatec, que oferta vagas no ensino técnico), na saúde (com o Mais Médicos, que contratou estrangeiros para atender no interior) e na infraestrutura (com destaque para o Minha Casa, Minha Vida, "o maior programa habitacional da história", segundo a presidente).

Noutro trecho, o programa aborda a corrupção e mostra gavetas sendo fechadas e abertas, sugerindo que em governos anteriores as investigações de irregularidades eram arquivadas.

"Porque antes, quando eles governaram, sabe o que acontecia com as denúncias? Morriam, esquecidas na gaveta. O que você prefere? Avançar no combate à corrupção? Ou voltar ao passado?", afirma o narrador.


Lula volta a aparecer em discurso de elogio ao PT. "Nós precisamos voltar a recuperar o orgulho, que foi a razão da existência desse partido. Se alguém dentre nós cometeu um erro, tem que pagar pelo erro que cometeu", diz.

O presidente do PT, Rui Falcão, também participa da propaganda para defender a convocação de uma Constituinte exclusiva para promover uma reforma política. Ele diz que apesar da ascensão social, o país vive como se tivesse "um corpo novo numa alma velha" e que as mudanças nas regras eleitorais são uma "necessidade do país e uma prioridade do PT".

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