Que pitoresco!
O senador
Humberto Costa (PE), um dos chefões do PT, está irritado com a entidade
“Repórteres Sem Fronteiras”, que expressou sua preocupação com a lista
de jornalistas “inimigos do regime”, feita pelo PT.
Para este
grande patriota, a entidade não deveria se envolver nesse assunto.
Entenderam? Se o PSDB fizesse a sua lista de “inimigos”, Costa
certamente apoiaria o protesto da entidade. Se a Igreja Católica o
fizesse, idem. Como é o PT, ele acha que está tudo certo.
Leiam o que informa Gabriel Castro, na VEJA.com.
Volto em seguida.
* O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), respondeu com irritação neste sábado à nota em que a respeitada entidade Repórteres Sem Fronteiras, sediada em Paris, demonstra preocupação com a ofensiva do partido que ocupa o governo contra jornalistas.
Leiam o que informa Gabriel Castro, na VEJA.com.
Volto em seguida.
* O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), respondeu com irritação neste sábado à nota em que a respeitada entidade Repórteres Sem Fronteiras, sediada em Paris, demonstra preocupação com a ofensiva do partido que ocupa o governo contra jornalistas.
O texto foi motivado por um artigo no qual Alberto
Cantalice, vice-presidente do PT, elenca numa lista negra nove
profissionais que identifica como inimigos — entre eles, Reinaldo
Azevedo, colunista do site de VEJA. A resposta de Costa, que parece não
compreender o conceito de liberdade de imprensa, reforça o que afirmam
os representantes da entidade internacional.
“Eu acho um absurdo esse
tipo de colocação, e acho que uma instituição que tem a credibilidade do
Repórteres Sem Fronteiras não deveria se imiscuir nesse assunto”, disse
ele neste sábado, após a convenção nacional do partido, em Brasília.
Costa prosseguiu: “E o lado da presidente da República, das lideranças
do PT? A liberdade de imprensa é só de um lado?”. Já o ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, não quis comentar o caso.
Retomo
É espantoso! O senador ainda não entendeu que um dos papéis da imprensa é mesmo ser crítica do poder. E, como é óbvio, existem os jornalistas afinados com o petismo, e existem os que não são. A obrigação indeclinável de uns e de outros é não mentir.
É espantoso! O senador ainda não entendeu que um dos papéis da imprensa é mesmo ser crítica do poder. E, como é óbvio, existem os jornalistas afinados com o petismo, e existem os que não são. A obrigação indeclinável de uns e de outros é não mentir.
É curioso
que o PT não aponte em meus textos: “Olhem, aqui ele está veiculando uma
mentira, e a verdade é esta…” Preferem sair gritando: “Vejam o que ele
escreveu! Como ele é reacionário! Ele espalha o ódio!” Ora, quem fez a
lista das pessoas a serem odiadas foi o… partido!
Um evento
assim seria um escândalo moral em qualquer país democrático do mundo.
Imaginem se, nos EUA, os partidos Democrata ou Republicano fariam algo
parecido! Quem se atrevesse estaria acabado. Por aqui, reitero, há
covardes que estão agradecendo o fato de terem ficado fora do rol dos
“inimigos do regime”.
Humberto
Costa finge não saber que tanto o governo como o partido têm o direito
de responder a críticas que considerem incorretas ou injustas. Mas não
têm o direito de mandar para o paredão um grupo de profissionais que, na
maioria dos casos, não mantêm relações de amizade; nem mesmo se
conhecem. São pessoas diferentes, com escolhas e pensamentos distintos. A
única coisa que os une, à sua revelia, é o ódio que o PT lhes devota.
Nada mais.
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