domingo, 22 de junho de 2014

Marina diz que não subirá no palanque do PSDB 'em hipótese alguma'



A ex-senadora Marina Silva não vai apoiar a aliança entre o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência pelo PSB Eduardo Campos e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). 

Em entrevista ao programa "É Notícia", da Rede TV, Marina, candidata a vice-presidente na chapa de Campos, disse que seu grupo político, a Rede, não subirá "em hipótese alguma, no palanque do PSDB". 

"Não vamos apoiar a aliança. O melhor caminho seria o da candidatura própria. Não sendo [assim], a Rede está discutindo se participará com a candidatura ao Senado", disse. 

Na sexta-feira (20), Campos selou a aliança que garantirá ao seu partido a vaga de vice na chapa do PSDB ao governo de São Paulo. Alckmin, no entanto, apoia o candidato de seu partido, o senador Aécio Neves, na corrida presidencial. 

No Rio, Campos decidiu se aliar ao senador Lindbergh Farias (PT), candidato ao governo fluminense que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff. 




Marina participa da convenção do PSB-DF que lançou o senador Rodrigo Rollemberg como candidato ao governo do Distrito Federal
Marina participa da convenção do PSB que lançou candidatura de Rodrigo Rollemberg ao governo do DF      


Campos optou por ficar na órbita das siglas adversárias para garantir exposição nos palanques do Sudeste, onde é pouco conhecido. Mas suas alianças em São Paulo e no Rio desagradaram Marina. 

As alianças contrariam o discurso de Campos e sua vice, a ex-senadora Marina Silva, que pregam a renovação na política e se apresentam como alternativa à polarização entre petistas e tucanos. 

Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, Campos ensaiou uma aliança com o PSDB, que governa o Estado há 12 anos, mas foi obrigado por Marina a abandonar as negociações. 

O PSB escolheu lançar o deputado federal Júlio Delgado. 


A íntegra da entrevista vai ao ar neste domingo (22), à 0h30.

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