Um homem foi baleado no tórax por volta das 9 horas deste sábado no morro Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio, que recebeu uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em 2009. A PM afirma que a vítima, Phelipe Silva de Lima Rodrigues, de 21 anos, trocou tiros com policiais que faziam um patrulhamento de rotina na mata da comunidade. Em seguida, houve protesto no entorno da favela.
Por volta das 11
horas, moradores fecharam duas faixas de uma das principais vias de
Copacabana, a Avenida Princesa Isabel. De acordo com o Centro de
Operações da Prefeitura do Rio, a avenida estava totalmente liberada
duas horas depois.
O policiamento no morro foi reforçado com o efetivo de outras UPPs após um princípio de tumulto, informou a Coordenadoria de Polícia Pacificadora. De acordo com moradores ouvidos pela reportagem, cerca de 100 pessoas participaram do protesto; já a PM avaliou em 50 o número de manifestantes.
Rodrigues foi levado para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Até o fim da tarde não havia informações sobre o estado de saúde dele. Segundo a PM, uma pistola calibre 9 milímetros, dois carregadores e uma granada foram apreendidos com a vítima. O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana.
O presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Marcelo Chalreo, foi à favela na tarde de ontem e afirmou que abusos de policiais em comunidades serão denunciados ao governo estadual. "O que aconteceu tem sido frequente em áreas que são ditas pacificadas. Trata-se de uma política de militarização das comunidades." Segundo o advogado, Rodrigues tem antecedente criminal, mas já teria cumprido a sua pena. Ele levou quatro tiros, afirmou Chalreo.
Na Rocinha, em São Conrado, zona sul, que também tem uma UPP, houve um tiroteio ontem à tarde. Segundo moradores, um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas. De acordo com a PM, a vítima era um traficante do morro e com ele foi encontrada uma submetralhadora. Os dois feridos, atingidos no pé esquerdo e de raspão nas costas, foram levados para o Hospital Miguel Couto.
O policiamento no morro foi reforçado com o efetivo de outras UPPs após um princípio de tumulto, informou a Coordenadoria de Polícia Pacificadora. De acordo com moradores ouvidos pela reportagem, cerca de 100 pessoas participaram do protesto; já a PM avaliou em 50 o número de manifestantes.
Rodrigues foi levado para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Até o fim da tarde não havia informações sobre o estado de saúde dele. Segundo a PM, uma pistola calibre 9 milímetros, dois carregadores e uma granada foram apreendidos com a vítima. O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana.
O presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Marcelo Chalreo, foi à favela na tarde de ontem e afirmou que abusos de policiais em comunidades serão denunciados ao governo estadual. "O que aconteceu tem sido frequente em áreas que são ditas pacificadas. Trata-se de uma política de militarização das comunidades." Segundo o advogado, Rodrigues tem antecedente criminal, mas já teria cumprido a sua pena. Ele levou quatro tiros, afirmou Chalreo.
Na Rocinha, em São Conrado, zona sul, que também tem uma UPP, houve um tiroteio ontem à tarde. Segundo moradores, um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas. De acordo com a PM, a vítima era um traficante do morro e com ele foi encontrada uma submetralhadora. Os dois feridos, atingidos no pé esquerdo e de raspão nas costas, foram levados para o Hospital Miguel Couto.
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
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