O ambientalista Apolo Heringer, porta-voz do Rede Sustentabilidade
em Minas, decidiu nesta sexta-feira (20) retirar seu nome da disputa
pela indicação do PSB para a candidatura ao governo do Estado. A decisão
abre caminho para a convenção do diretório mineiro socialista, marcada
para este sábado, confirmar o presidente da legenda, deputado federal
Júlio Delgado, como candidato da legenda.
Por meio de nota, os
integrantes do Rede em Minas afirmaram que a candidatura do deputado
"sinaliza um caminhar com cartas marcadas" em um eventual segundo turno e
"abriram mão" de trabalhar com o PSB nas eleições majoritárias no
Estado.
Delgado é aliado do senador Aécio Neves (MG), que disputará a Presidência pelo PSDB, e chegou a afirmar que o PSB apoiaria o candidato tucano ao governo de Minas, o ex-ministro Pimenta da Veiga, mas decidiu lançar o próprio nome após Heringer lançar a própria pré-candidatura.
A decisão do ambientalista de não disputar os votos com Delgado foi tomada após reunião com integrantes do Rede na tarde desta sexta. "Essa convenção não é para apurar votos. É um processo sem transparência e sem debate de ideias", disparou Heringer. "Pedimos por escrito para participarmos da organização do congresso. Quando escolheram os delegados municipais, também pedimos os nomes e e-mails deles. Nada foi atendido", acrescentou.
A nota divulgada após o encontro critica o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que foi eleito duas vezes com apoio de Aécio e também declarou apoio aos tucanos, e acusa os socialistas mineiros de ficarem "a reboque da conjunção de forças que não quer largar a Cidade Administrativa (sede do governo), que hoje se volta mais para uma candidatura nacional e a sobrevivência de seus mandatos parlamentares".
O presidente nacional do PSB, o ex-governador Eduardo Campos (PE), também participará da corrida presidencial de outubro.
O texto se refere também a uma parcela do PSB, que é aliado do PSDB em Minas desde a primeira eleição de Aécio para o Executivo estadual, em 2002, que ainda defende o apoio aos tucanos. Essa posição é defendida principalmente por parlamentares, que temem não ser reeleitos. "Há forças contrárias (à candidatura própria) muito grandes e a nossa é a do argumento", observou um dos dirigentes do PSB mineiro.
O Estado tentou falar várias vezes com Júlio Delgado, mas ele não atendeu as ligações nem retornou os recados. Mas o secretário-geral do diretório nacional socialista, Carlos Siqueira - que apoia a candidatura de Delgado -, confirmou que haverá candidatura própria em Minas para garantir um palanque para Campos no segundo maior colégio eleitoral do País.
A direção nacional do partido tem poder para mudar qualquer decisão tomada na convenção estadual. "Tem poder, mas não cogitamos essa possibilidade porque estamos seguros que há uma maioria suficiente para garantir a candidatura própria", salientou Siqueira, que afirmou "respeitar" a decisão de Heringer de retirar seu nome da disputa. "Assim como respeitamos a pré-candidatura dele, que é legítima", concluiu.
Delgado é aliado do senador Aécio Neves (MG), que disputará a Presidência pelo PSDB, e chegou a afirmar que o PSB apoiaria o candidato tucano ao governo de Minas, o ex-ministro Pimenta da Veiga, mas decidiu lançar o próprio nome após Heringer lançar a própria pré-candidatura.
A decisão do ambientalista de não disputar os votos com Delgado foi tomada após reunião com integrantes do Rede na tarde desta sexta. "Essa convenção não é para apurar votos. É um processo sem transparência e sem debate de ideias", disparou Heringer. "Pedimos por escrito para participarmos da organização do congresso. Quando escolheram os delegados municipais, também pedimos os nomes e e-mails deles. Nada foi atendido", acrescentou.
A nota divulgada após o encontro critica o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), que foi eleito duas vezes com apoio de Aécio e também declarou apoio aos tucanos, e acusa os socialistas mineiros de ficarem "a reboque da conjunção de forças que não quer largar a Cidade Administrativa (sede do governo), que hoje se volta mais para uma candidatura nacional e a sobrevivência de seus mandatos parlamentares".
O presidente nacional do PSB, o ex-governador Eduardo Campos (PE), também participará da corrida presidencial de outubro.
O texto se refere também a uma parcela do PSB, que é aliado do PSDB em Minas desde a primeira eleição de Aécio para o Executivo estadual, em 2002, que ainda defende o apoio aos tucanos. Essa posição é defendida principalmente por parlamentares, que temem não ser reeleitos. "Há forças contrárias (à candidatura própria) muito grandes e a nossa é a do argumento", observou um dos dirigentes do PSB mineiro.
O Estado tentou falar várias vezes com Júlio Delgado, mas ele não atendeu as ligações nem retornou os recados. Mas o secretário-geral do diretório nacional socialista, Carlos Siqueira - que apoia a candidatura de Delgado -, confirmou que haverá candidatura própria em Minas para garantir um palanque para Campos no segundo maior colégio eleitoral do País.
A direção nacional do partido tem poder para mudar qualquer decisão tomada na convenção estadual. "Tem poder, mas não cogitamos essa possibilidade porque estamos seguros que há uma maioria suficiente para garantir a candidatura própria", salientou Siqueira, que afirmou "respeitar" a decisão de Heringer de retirar seu nome da disputa. "Assim como respeitamos a pré-candidatura dele, que é legítima", concluiu.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia
Nenhum comentário:
Postar um comentário