A aliança confirmada nesta sexta-feira (20) entre PSB e PSDB em São Paulo fez com que auxiliares do governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarassem que a união no Estado não prejudicará a campanha do presidenciável tucano, Aécio Neves.
"O governador Geraldo Alckmin vai fazer campanha com Aécio Neves, o candidato de seu partido", afirmou o chefe da Casa Civil do Bandeirantes, Edson Aparecido.
A fala ocorreu logo após o presidente estadual do PSDB, Duarte Nogueira, desconversar sobre o possível enfraquecimento do palanque de Aécio, já que o PSB tem Eduardo Campos como pré-candidato ao Planalto.
Alckmin não compareceu pessoalmente ao evento mas enviou quatro dos seus principais interlocutores e uma carta na qual confirmou a entrega da vaga de vice em sua chapa ao PSB.
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No texto, o tucano cortejou a ex-senadora Marina Silva, vice de Campos, e a deputada Luiza Erundina. Ambas reprovam a aliança e comandam um movimento de resistência à adesão aos tucanos em diversos Estados.
Cotado para ser o vice de Alckmin, o deputado Márcio França, afirmou que o nome do PSB para estar ao lado do governador só será definido na próxima semana.
Com o partido na vice, o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que negociava o posto, agora recebe oferta para compor com os tucanos no Senado. A vaga teria que ser negociada, no entanto, por Kassab e seu padrinho político, o ex-governador José Serra (PSDB), que estuda disputar o cargo.
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