Deu na Veja:
A marcha
convocada nesta quinta-feira pelo Movimento Passe Livre (MPL) para
“comemorar” um ano da revogação do reajuste nas tarifas de transporte
público terminou com o mesmo roteiro lamentável que marcou os protestos
de 2013: o ato que começou tranquilo na região da Avenida Paulista
degenerou em destruição de estabelecimentos comerciais, agências
bancárias e carros estacionados pelo caminho.
Segundo a
Polícia Militar, o ato começou às 15 horas na Paulista com cerca de 300
pessoas e foi crescendo ao longo do percurso. A PM estima que 1.300
pessoas participavam da marcha quando as pistas da Avenida Rebouças
foram bloqueadas, no final da tarde.
Da aglomeração, surgiram
os vândalos mascarados de sempre, que atacaram quatro agências bancárias
e depredaram um carro de reportagem. Houve tumulto, mas os próprios
integrantes do MPL conseguiram conter a confusão.
Era o primeiro sinal
de que convocar uma marcha política rumo à Zona Oeste, no dia em que a
principal operação de segurança pública da cidade era patrulhar as
imediações do estádio Itaquerão, na Zona Leste, palco de um jogo da Copa
do Mundo, poderia acabar mal.
Três horas
depois, enquanto a marcha estacionou na pista local da Marginal
Pinheiros e montou uma barricada queimando catracas de papelão, os black
blocs reapareceram e quebraram carros e as instalações de
concessionária de veículos usando extintores, paus e pedras.
Veja um dos
vídeos:
o Pergunto: é isso que essa gente chama de “protesto”? Onde estão
os artistas engajados?
Qual a diferença entre isso e bandidos comuns? Por acaso o verniz ideológico do anticapitalismo muda alguma coisa? Por esses marginais entoarem palavras de ordem retiradas de algum manifesto anarquista ou comunista qualquer, isso faz deles algo além de criminosos?
Alguém em sã consciência realmente acha que invadir uma loja particular e depredar carros é uma “manifestação”? Quem “pensa” assim é mesmo um caso perdido de estupidez crônica e lavagem cerebral.
Mas tenho certeza de que todos esses artistas e “intelectuais” que aplaudem os black blocs mudariam rapidamente de opinião se o carro destruído fosse o seu próprio, não é mesmo? No olho dos outros pimenta é refresco, certo?
Os defensores dos black blocs vão
aguardar alguma outra morte de algum inocente para se manifestar?
Precisamos de mais um Santiago Andrade para constatar o óbvio ululante,
que essa turma é criminosa e perigosa? Onde estão Caetano Veloso, Marcos
Palmeira, Wagner Moura e tutti quanti, para repudiar esses atos criminosos e pregar o respeito às leis?
Com o tempo, ficará cada vez mais claro –
se já não está reluzente o suficiente – que os black blocs representam
apenas o caos, a desordem, o niilismo, a violência gratuita, tudo isso
mascarado pelo ímpeto “revolucionário”. Os artistas engajados e os
“intelectuais” poderão simular uma distância tática depois, quando uma
vez mais a coisa sair do controle.
Mas enquanto houver liberdade de
imprensa, aqui estaremos nós, colunistas independentes, para refrescar
suas memórias e esfregar em suas caras de pau o que eles efetivamente
defendem: a baderna criminosa!
Rodrigo Constantino
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