sexta-feira, 20 de junho de 2014

Criminosos mascarados voltam a depredar propriedade alheia: onde estão os artistas engajados?




Um “manifestante” mascarado é apenas um criminoso comum que se julga um revolucionário


Deu na Veja:



A marcha convocada nesta quinta-feira pelo Movimento Passe Livre (MPL) para “comemorar” um ano da revogação do reajuste nas tarifas de transporte público terminou com o mesmo roteiro lamentável que marcou os protestos de 2013: o ato que começou tranquilo na região da Avenida Paulista degenerou em destruição de estabelecimentos comerciais, agências bancárias e carros estacionados pelo caminho.



Segundo a Polícia Militar, o ato começou às 15 horas na Paulista com cerca de 300 pessoas e foi crescendo ao longo do percurso. A PM estima que 1.300 pessoas participavam da marcha quando as pistas da Avenida Rebouças foram bloqueadas, no final da tarde. 

Da aglomeração, surgiram os vândalos mascarados de sempre, que atacaram quatro agências bancárias e depredaram um carro de reportagem. Houve tumulto, mas os próprios integrantes do MPL conseguiram conter a confusão. 

Era o primeiro sinal de que convocar uma marcha política rumo à Zona Oeste, no dia em que a principal operação de segurança pública da cidade era patrulhar as imediações do estádio Itaquerão, na Zona Leste, palco de um jogo da Copa do Mundo, poderia acabar mal.



Três horas depois, enquanto a marcha estacionou na pista local da Marginal Pinheiros e montou uma barricada queimando catracas de papelão, os black blocs reapareceram e quebraram carros e as instalações de concessionária de veículos usando extintores, paus e pedras.

Veja um dos vídeos:







o Pergunto: é isso que essa gente chama de “protesto”? Onde estão
os artistas engajados? 


Qual a diferença entre isso e bandidos comuns? Por acaso o verniz ideológico do anticapitalismo muda alguma coisa? Por esses marginais entoarem palavras de ordem retiradas de algum manifesto anarquista ou comunista qualquer, isso faz deles algo além de criminosos?



Alguém em sã consciência realmente acha que invadir uma loja particular e depredar carros é uma “manifestação”? Quem “pensa” assim é mesmo um caso perdido de estupidez crônica e lavagem cerebral. 


Mas tenho certeza de que todos esses artistas e “intelectuais” que aplaudem os black blocs mudariam rapidamente de opinião se o carro destruído fosse o seu próprio, não é mesmo? No olho dos outros pimenta é refresco, certo?


Os defensores dos black blocs vão aguardar alguma outra morte de algum inocente para se manifestar? Precisamos de mais um Santiago Andrade para constatar o óbvio ululante, que essa turma é criminosa e perigosa? Onde estão Caetano Veloso, Marcos Palmeira, Wagner Moura e tutti quanti, para repudiar esses atos criminosos e pregar o respeito às leis?


Com o tempo, ficará cada vez mais claro – se já não está reluzente o suficiente – que os black blocs representam apenas o caos, a desordem, o niilismo, a violência gratuita, tudo isso mascarado pelo ímpeto “revolucionário”. Os artistas engajados e os “intelectuais” poderão simular uma distância tática depois, quando uma vez mais a coisa sair do controle. 

Mas enquanto houver liberdade de imprensa, aqui estaremos nós, colunistas independentes, para refrescar suas memórias e esfregar em suas caras de pau o que eles efetivamente defendem: a baderna criminosa!



Rodrigo Constantino

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