25/07/2014 11h12
BC liberou recursos para bancos emprestarem para famílias e empresas.
Autoridade monetária manteve juros estáveis em julho para conter inflação.
O Banco Central informou nesta sexta-feira (25) que as medidas
anunciadas mais cedo que liberam recursos para os bancos emprestarem
para as famílias e empresas "em nada alteram" as suas projeções de
inflação.
Duas medidas anunciadas na manhã desta sexta vão liberar mais recursos para os bancos emprestarem: o BC alterou regras dos depósitos compulsórios (os recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no próprio BC) e de risco de crédito (as reservas que os bancos devem ter caso tomem calote de empresas e pessoas para as quais emprestou). Juntas, as duas medidas devem injetar R$ 45 bilhões no mercado.
O comunicado foi uma resposta aos jornalistas, que questionavam se essas liberações de recursos não iam contra a estratégia de controle da inflação da autoridade monetária.
Na semana passada, a instituição manteve os juros estáveis em 11% ao ano, o maior patamar desde o fim de 2011, para tentar conter as pressões inflacionárias. A lógica é que os juros mais altos aumentam o custo do crédito e, assim, freiam o consumo, reduzindo a pressão sobre a inflação. As medidas desta sexta atuam em sentido contrário, impulsionando o crédito.
Na ata da reunião, divulgada nesta quinta-feira (24), o BC avaliava que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência. Em doze meses até junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 6,52%.
saiba mais
"O Banco Central acabou de divulgar a ata [da última reunião do Copom]
onde consta a descrição do cenário para a inflação. Além disso, cabe
destacar que, como está claro na ata, neste cenário leva-se em conta a
evolução esperada para o mercado de crédito. Essas medidas em nada
alteram as projeções de inflação do Banco Central do Brasil", informou.- BC altera regras de risco de crédito e libera mais recursos para os bancos
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Duas medidas anunciadas na manhã desta sexta vão liberar mais recursos para os bancos emprestarem: o BC alterou regras dos depósitos compulsórios (os recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no próprio BC) e de risco de crédito (as reservas que os bancos devem ter caso tomem calote de empresas e pessoas para as quais emprestou). Juntas, as duas medidas devem injetar R$ 45 bilhões no mercado.
O comunicado foi uma resposta aos jornalistas, que questionavam se essas liberações de recursos não iam contra a estratégia de controle da inflação da autoridade monetária.
Na semana passada, a instituição manteve os juros estáveis em 11% ao ano, o maior patamar desde o fim de 2011, para tentar conter as pressões inflacionárias. A lógica é que os juros mais altos aumentam o custo do crédito e, assim, freiam o consumo, reduzindo a pressão sobre a inflação. As medidas desta sexta atuam em sentido contrário, impulsionando o crédito.
Na ata da reunião, divulgada nesta quinta-feira (24), o BC avaliava que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência. Em doze meses até junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 6,52%.
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