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No front político, Temer não acredita que a divisão de seu partido tenha força suficiente para causar danos eleitorais nem a Dilma nem a ele.
“O que vai acontecer agora, é que não se deixe ultrapassar o teto (da meta de inflação). Estamos já em agosto e temos que segurar um pouco, (usar) políticas econômicas que impeçam a inflação”, disse Temer em entrevista à Reuters nesta quarta-feira.
“Porque quando vem a inflação há um fato muito negativo para o governo”, argumentou o vice, que compõe novamente a chapa com Dilma. Temer, no entanto, não deu detalhes de que medidas o governo poderia adotar daqui até a eleição em outubro.A inflação alta e o baixo crescimento econômico também foram as principais preocupações discutidas com os partidos da aliança de Dilma numa reunião no Palácio da Alvorada, na terça-feira.
“No ano passado, se vocês se recordam bem, em agosto e julho, eu mesmo achei como vice-presidente que a inflação iria desandar, que voltaria a 15 ou 18 por cento, porque era tal o noticiário, tal a aflição em relação à inflação que eu mesmo fui influenciado por isso. Curiosamente, quando chegou no fim do ano não ultrapassou o teto”, disse.
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