sexta-feira, 25 de julho de 2014

Em defesa da lei russa contra a propaganda homossexual




Bryan Fischer
A Rússia, como o mundo agora já sabe, recentemente aprovou uma lei que proíbe a propaganda homossexual direcionada aos jovens. O país não quer adolescentes persuadidos a manifestar comportamentos anormais e perniciosos como perfeitamente normais. Bom para eles. E embora a sodomia seja legal na Rússia desde 1993, os novos legisladores a tornaram ilegal entre os adolescentes. Bom para eles.
Há sanções legais por violar essa lei, o que enfureceu atletas olímpicos que queriam esfregar sua opção sexual na cara de todos, inclusive durante as Olimpíadas de Inverno de 2014 na Rússia.
O que devemos compreender dessa lei? Até mesmo as organizações pró-família nos EUA estão em silêncio sobre esse caso, talvez surpresas com a possibilidade de um país antes comunista estar à frente deles em questões de moralidade pública. Talvez estejam nervosas quanto à aprovação de fato de uma política pública que implemente pelo menos parte da mensagem que estamos comunicando há anos.
Agora, considerando que a conduta homossexual é legal na Rússia desde 1993, os atletas sabem claramente que não há o que temer da parte das autoridades russas quanto à prática privada de suas inclinações sexuais. Eles serão livres para se envolver em todo o sexo anormal que quiserem, contanto que o mantenham dentro do quarto e fora das ruas.
Isso, como sempre nos disseram, é tudo o que os homossexuais querem: ser deixados em paz e com o governo fora de seus quartos. E isso é o que terão na Rússia. Mas só isso não basta para eles. A não ser que possam ostentar sua sexualidade não normativa em público e forçar toda a sociedade não somente a tolerar, mas endossar seu comportamento, eles não ficarão satisfeitos.
Vale notar que não existe autorização nessa lei para atacar homossexuais. Agressões ainda são crime na Rússia, e qualquer ataque deve ser punido com todo o rigor da lei, independente da preferência sexual das vítimas. A solução para a depravação não é uma justiça paramilitar.
Mas a Rússia tem todas as razões para se preocupar com as tentativas de atrair adolescentes para o estilo de vida homossexual. Um relatório alarmante do Centro de Controle e Prevenção Doenças (nota: que não integra a vasta conspiração de extrema-direita) revela os enormes riscos à saúde para adolescentes que são ludibriados a pensar que a sodomia é uma alternativa perfeitamente normal ao heterossexualismo.
Eis apenas alguns dos detalhes chocantes. Adolescentes gays e lésbicas têm:
* Chances mais de três vezes maiores (23,7% contra 7,2%) que estudantes heterossexuais de já terem sido forçados a ter relações sexuais;
* Três vezes mais chances de ter tido relações sexuais com quatro ou mais pessoas (29,9% contra 11,1%);
* Quatro vezes mais chances de ter tido relações sexuais antes dos 13 anos (19,8% contra 4,8%);
* Metade de chances de utilizar preservativo durante a relação sexual (35,8% contra 65,5%);
* Quase três vezes mais chances de ter sofrido violência no relacionamento (27,5% contra 10,2%);
* Cinquenta por cento mais de chances de já ter se sentido triste ou desesperado (41,3% contra 24,8%);
* Três vezes mais chances de ter cogitado seriamente o suicídio (29,6% contra 11,7%);
* Quatro vezes mais chances de ter tentado de fato o suicídio (25,8% contra 6,4%);
* Três vezes mais chances de fumar mais de dez cigarros por dia (27,8% contra 9,1%);
* Cinquenta por cento mais chances de consumir maconha (34,5% contra 21,8%);
* Oito vezes mais chances de consumir cocaína (16,6% contra 1,8%);
* Três vezes e meio mais chances de usar drogas inalatórias (26,1% contra 7,6%);
* Cinco vezes mais chances de ter usado ecstasy (22,9% contra 4,6%);
* Nove vezes mais chances de ter usado heroína (17,7% contra 1,8%);
* Seis vezes mais chances de ter usado anfetamina (22,9% contra 4,6%);
* E dez vezes mais chances de ter usado drogas ilegais injetáveis (14,9% contra 1,5%).
Em minha nomeação para eufemismo do ano, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças conclui em seu relatório: “Comparado com estudantes que não são minorias sexuais, um número desproporcional de estudantes que integram minorias sexuais se envolvem em uma ampla gama de comportamentos arriscados para a saúde”.
Isso é verdade com relação às práticas sexuais, à violência dos relacionamentos íntimos, aos pensamentos suicidas, à depressão e ao abuso de todo tipo de substância. Em outras palavras: isso não é uma alternativa normal e saudável ao heterossexualismo.
São patologias catastróficas associadas ao comportamento homossexual entre adolescentes, e qualquer sociedade que se importa com os jovens fará tudo em seu poder para desviá-los desse estilo de vida autodestrutivo. Gastamos bilhões para tentar convencer os jovens para não adquirirem o hábito de fumar. Vamos começar a gastar bilhões para convencê-los a não adotarem o sexo gay.
Resultado: pela primeira vez na minha vida, digo que é hora de sermos mais como a Rússia.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do Renew America: In defense of Russia’s law on homosexual propaganda
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COMENTARIOS

Anônimo disse...
Muito bom o artigo, mas pena que mesmo assim, bilhões de pessoas já foram manipuladas pela mídia global, e o homossexualismo está em plena alta na mídia. Sair do armário hoje em dia é moda, e dá status de intocável a todo aquele que quer mostrar publicamente sua opção sexual. Críticas, por menores que sejam, já começam a ser classificadas como preconceito. Aliás, já estou cansada de ouvir essa palavra. Em todo lugar se vê essa palavra sendo usada para silenciar qualquer opinião contrária.

Eu digo: não é preconceito nenhum. Conhecemos as práticas, e optamos por não apoiá-las. Isso não é preconceito, e sim liberdade de opinião, democracia.

Camila

Leony disse...
O que me deixa mais indignado é o fato desse tipo de informação não sere divulgada também nas grandes mídias, jornais e etc(fico indignado no sentido de ficar chateado com o fato, mas é sabido a quem os donos dessas mídias obedecem e servem e que agenda eles estão seguindo).

Aí é possível perceber a postura parcial-unilateral-tendenciosa que estas midias de comunicação de massa(televisão, rádio, jornal) adotam quando divulgam muitas notícias ou estudos sobre vários assuntos inclusive quando se trata da homossexualidade.

Queria desabafar com vocês aqui. Tenho ficado bastante angustiado quando eu olho pras pessoas, e não vejo a verdade verdadeira nelas (Jesus). Pq qnd a gente se apega mesmo em Cristo, a palavra mostra mesmo o que há de errado em nós e no mundo, tira a gente do engano. Gente, realmente isto é o que a gente pode ter de mais precioso nesse mundo.

Anônimo disse...
Têm razão Leony. Estamos vivendo numa geração que odeia a Deus e não quer nem ouvir falar no nome de Jesus. Tudo que o que foi escrito e previsto está acontecendo Já vi tantos comentários na Internet que me cortou o coração como: "Se o diabo defende os direitos humanos e Deus não, já sei quem vou adorar"
Até vi gente que utiliza o personagem de Dragonball Z, Goku, parodiando Jesus.

O diabo infelizmente está conseguindo enganar muita gente. E a má representação cristã de ambos, protestantes e católicos só ajuda na constante ridicularização do Cristianismo.

Camila

Tadeu Montenegro disse...
Onde se pode obter os dados do relatório do CDC?
Com uma referência, eles falariam ainda mais alto.
Postei no Face e alguém questionou a veracidade desses dados.

Anônimo disse...
Tadeu, o artigo original contém um link: http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss6007a1.htm?s_cid=ss6007a1_w

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