Em depoimento à polícia, ela diz que não aplicou injeção em Bernardo e que ele morreu dentro do carro, na frente dela e da amiga Edelvânia
20/07/2014 22:00
Graciele Ugulini, a madrasta do menino Bernardo - assassinado em abril deste ano - confessou ter matado a criança e ocultado o corpo. Em depoimento à polícia, ela chora e diz que nunca teve a intenção de tirar a vida da criança. O menino morreu em abril deste ano - a mulher, uma amiga e o pai de Bernardo respondem pelo crime e aguardam julgamento em presídio no Rio Grande do Sul. O vídeo com o depoimento foi divulgado pelo programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (20/7).
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"O guri começou a agitar, agitar, e
incomodar. Eu peguei alguns remédios que eu tinha. Tinha os remédios
dele. Meus, que eu tomava. Os calmantes e remédio para dormir", conta
Graciele.
A madrasta diz que não aplicou injeção em Bernardo e que ele morreu dentro do carro, na frente dela e da amiga Edelvânia. “De repente, vi que ele começou a babar. Chamei, sacudi ele, nada. Comentei ainda com a Edi: ‘Eu acho que dei muito remédio para esse guri’. Na verdade, não tinha mais pulso, já estava morto. Sou enfermeira. Eu sei, eu conheço”, diz Graciele.
A polícia acredita que Bernardo possa ter sido enterrado vivo. Ele foi encontrado pelos agentes com o corpo nu. No depoimento de Edelvânia, amiga que ajudou Graciele a matar Bernardo, ela fala sobre o produto comprado para "dissolver rápido a pele" do menino e não "dar cheiro", e conta o que foi jogado sobre ele antes de ser enterrado.
Ao ser questionada o por que de não ter procurado a polícia ou um hospital, Graciele disse: “Pensei: ‘a gente vai ter que dar um jeito nesse corpo. Tem que esconder esse guri em algum lugar. Fazer alguma coisa. Quando chegar em casa eu invento qualquer coisa’. Na hora, foi a única saída que eu achei. Ela me levou para esse lugar. Não sei onde é. E lá, a gente enterrou”, afirma Graciele.
A madrasta diz que não aplicou injeção em Bernardo e que ele morreu dentro do carro, na frente dela e da amiga Edelvânia. “De repente, vi que ele começou a babar. Chamei, sacudi ele, nada. Comentei ainda com a Edi: ‘Eu acho que dei muito remédio para esse guri’. Na verdade, não tinha mais pulso, já estava morto. Sou enfermeira. Eu sei, eu conheço”, diz Graciele.
A polícia acredita que Bernardo possa ter sido enterrado vivo. Ele foi encontrado pelos agentes com o corpo nu. No depoimento de Edelvânia, amiga que ajudou Graciele a matar Bernardo, ela fala sobre o produto comprado para "dissolver rápido a pele" do menino e não "dar cheiro", e conta o que foi jogado sobre ele antes de ser enterrado.
Ao ser questionada o por que de não ter procurado a polícia ou um hospital, Graciele disse: “Pensei: ‘a gente vai ter que dar um jeito nesse corpo. Tem que esconder esse guri em algum lugar. Fazer alguma coisa. Quando chegar em casa eu invento qualquer coisa’. Na hora, foi a única saída que eu achei. Ela me levou para esse lugar. Não sei onde é. E lá, a gente enterrou”, afirma Graciele.
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