Performance dos candidatos a governador Alexandre Padilha, em São Paulo, Lindbergh Farias, no Rio de Janeiro, Rui Costa, na Bahia, e Gleisi Hoffmann, no Paraná, afeta presidente Dilma Rousseff nas pesquisas; promessas de boas decolagens não se concretizaram; nos quatro Estados que reúnem mais de 40 milhões de votos, petistas estão nas últimas posições ou perdem espaço para adversários; com palanques frágeis onde o PT sempre foi forte, Dilma terá de contar com a recuperação de seu partido para evitar 2º turno; o PT vai reagir?
247 – O plano não está saindo como o que foi
projetado. A ideia inicial do PT era poder vencer as eleições para
governador em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia, mas as pesquisas,
a esta altura, mostram uma realidade bastante diferente.
Em São Paulo, o candidato a governador Alexandre Padilha patina com 4% de intenções de votos, segundo a pesquisa Datafolha, na última posição da corrida ao Palácio dos Bandeirantes. No Rio de Janeiro, o senador Lindbergh Farias acaba de perder a terceira posição que vinha ostentando, superado pelo governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB.
Na Bahia, o deputado Rui Costa não vai conseguindo enfrentar a frente de partidos encabeçada por Paulo Souto, do DEM. A oposição ao governador Jacques Wagner já fala em vencer no primeiro turno. O desempenho do PT nos três Estados que reúnem mais de 35 milhões de eleitores tem uma grande prejudicada: a candidata à reeleição Dilma Rousseff.
Também não as melhores as notícias do Paraná, onde a ex-ministra Gleisi Hoffmann, que começou a disputa eleitoral com todo o gás, enfrenta agora o crescimento do ex-governador Roberto Requião, do PMDB, na busca por uma vaga no segundo turno contra o governador Beto Richa, do PSDB.
A julgar pelo Datafolha divulgado ontem, a presidente está sendo afetada pelo desempenho dos petistas. Além de não conseguir escalar novos patamares no índice do instituto – oscilando negativamente para 36% de intenções de votos, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais -, Dilma perdeu força nas grandes cidades e não tem, no momento, palanques fortes o suficiente para reverter a situação de imediato.
A exceção entre a fragilidade que a cerca é o candidato Fernando Pimentel, em Minas Gerais. Sem bater de frente na administração do governador tucano Antônio Anastasia, Pimentel vai conseguindo manter a liderança nas principais pesquisas, mesmo sem avistar, ainda, uma vitória em primeiro turno.
Em São Paulo, ao contrário, quem já vislumbra uma eleição tranquila é o governador tucano Geraldo Alckmin. Trata-se, ali, da situação que vai se mostrando, dentro de um quadro ruim, a mais negativa para a candidatura da presidente. Já se detecta que Alckmin começa a transferir votos para o presidenciável tucano Aécio Neves.
No Rio de Janeiro, Aécio se beneficia do racha do PMDB em relação a Dilma. O governador Luiz Fernando Pezão está crescendo nas pesquisas, e já deixa para trás o senador petista Lindberg Farias. A chamada chapa Aezão está funcionando, e Dilma não se beneficia em nada dela.
Na Bahia, a frente de centro-direita montada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, em benefício de seu correligionário Paulo Souto, do DEM, está empurrando o deputado petista Rui Costa para o córner. No interior e na capital, a presença maior da coligação adversária já leva o candidato a senador Geddel Vieira Lima, do PMDB, a afirmar ao 247 que a eleição será resolvida em primeiro turno – contra o governador Jacques Wagner e a presidente.
Enquanto os candidatos do PT não melhorarem suas performances, não há palanques fortes o suficiente, nos maiores Estados, em apoio à Dilma. A exceção é Minas Gerais, onde a realidade, para os petistas, está se mostrando melhor do que as projeções. Aproveitando-se dos erros do PSDB local, mas sem atacar diretamente o governador Antonio Anastasia, o ex-ministro Fernando Pimentel vai liderando a corrida sem sofrer grande ameça, ainda que não vislumbre um vitória em primeiro turno.
Diante dessa situação de problemas generalizados – e de difícil solução – nos principais terrenos eleitorais do País, Dilma vai contando cada vez mais com seus próprio esforços para manter suas chances, ainda vivas, de resolver a disputa em primeiro turno.
Em São Paulo, o candidato a governador Alexandre Padilha patina com 4% de intenções de votos, segundo a pesquisa Datafolha, na última posição da corrida ao Palácio dos Bandeirantes. No Rio de Janeiro, o senador Lindbergh Farias acaba de perder a terceira posição que vinha ostentando, superado pelo governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB.
Na Bahia, o deputado Rui Costa não vai conseguindo enfrentar a frente de partidos encabeçada por Paulo Souto, do DEM. A oposição ao governador Jacques Wagner já fala em vencer no primeiro turno. O desempenho do PT nos três Estados que reúnem mais de 35 milhões de eleitores tem uma grande prejudicada: a candidata à reeleição Dilma Rousseff.
Também não as melhores as notícias do Paraná, onde a ex-ministra Gleisi Hoffmann, que começou a disputa eleitoral com todo o gás, enfrenta agora o crescimento do ex-governador Roberto Requião, do PMDB, na busca por uma vaga no segundo turno contra o governador Beto Richa, do PSDB.
A julgar pelo Datafolha divulgado ontem, a presidente está sendo afetada pelo desempenho dos petistas. Além de não conseguir escalar novos patamares no índice do instituto – oscilando negativamente para 36% de intenções de votos, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais -, Dilma perdeu força nas grandes cidades e não tem, no momento, palanques fortes o suficiente para reverter a situação de imediato.
A exceção entre a fragilidade que a cerca é o candidato Fernando Pimentel, em Minas Gerais. Sem bater de frente na administração do governador tucano Antônio Anastasia, Pimentel vai conseguindo manter a liderança nas principais pesquisas, mesmo sem avistar, ainda, uma vitória em primeiro turno.
Em São Paulo, ao contrário, quem já vislumbra uma eleição tranquila é o governador tucano Geraldo Alckmin. Trata-se, ali, da situação que vai se mostrando, dentro de um quadro ruim, a mais negativa para a candidatura da presidente. Já se detecta que Alckmin começa a transferir votos para o presidenciável tucano Aécio Neves.
No Rio de Janeiro, Aécio se beneficia do racha do PMDB em relação a Dilma. O governador Luiz Fernando Pezão está crescendo nas pesquisas, e já deixa para trás o senador petista Lindberg Farias. A chamada chapa Aezão está funcionando, e Dilma não se beneficia em nada dela.
Na Bahia, a frente de centro-direita montada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto, em benefício de seu correligionário Paulo Souto, do DEM, está empurrando o deputado petista Rui Costa para o córner. No interior e na capital, a presença maior da coligação adversária já leva o candidato a senador Geddel Vieira Lima, do PMDB, a afirmar ao 247 que a eleição será resolvida em primeiro turno – contra o governador Jacques Wagner e a presidente.
Enquanto os candidatos do PT não melhorarem suas performances, não há palanques fortes o suficiente, nos maiores Estados, em apoio à Dilma. A exceção é Minas Gerais, onde a realidade, para os petistas, está se mostrando melhor do que as projeções. Aproveitando-se dos erros do PSDB local, mas sem atacar diretamente o governador Antonio Anastasia, o ex-ministro Fernando Pimentel vai liderando a corrida sem sofrer grande ameça, ainda que não vislumbre um vitória em primeiro turno.
Diante dessa situação de problemas generalizados – e de difícil solução – nos principais terrenos eleitorais do País, Dilma vai contando cada vez mais com seus próprio esforços para manter suas chances, ainda vivas, de resolver a disputa em primeiro turno.
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