Dilma, em Paris, em dezembro de 2012, prometendo 800 aeroportos
iguaizinhos aos que Aécio construiu. Não fez nenhum! Por acaso isso
virou manchete de domingo na Folha?
A manchete de capa da Folha, neste domingo em que Aécio assume a liderança nas pesquisas em São Paulo é: " Minas fez aeroporto em fazenda de tio de Aécio".
Quem lê, parece que Aécio fez um aeroporto particular para a sua
família, quando o mesmo foi construído dentro de um projeto de ampliação
e construção de 29 aeroportos de interior promovido pelo governo
mineiro, que ainda está em andamento. O processo da licitação do
aeroporto de Cláudio, citado na reportagem, está aqui, totalmente transparente. Cáudio é uma cidade onde a família de Aécio Neves tem uma fazenda.
Quem lê a manchete de capa parece que Aécio favoreceu a família com uma
grande indenização ou doou um aeroporto aos parentes, quando na verdade o
valor pago foi tão correto que o tio do tucano não aceitou Até hoje
move ação contra o governo estadual exigindo um pagamento maior do que o
estipulado, de R$ 1 milhão, que está depositado em juízo.
Mas por que o aeroporto não está funcionando a pleno? Porque falta
homologação da ANAC, um órgão do governo federal. Sim, do governo
federal. Aquele eficiente órgão do governo federal.
O repórter da Folha é mau caráter do início ao fim da matéria.
Afirma, por exemplo, que o aeroporto é administrado por parentes do senador Aécio Neves. Ora, se não está homologado, ainda não é um aeroporto com administração oficial. A tal administração é abrir a porta da fazenda e deixar quem pousa e decola circular livremente. Ou o repórter quer que a fazenda seja abandonada?
Além disso, o aeroporto estava sob jurisdição da Secretaria Nacional da Aviação Civil até maio de 2014, quando foi transferida para o governo do Estado de Minas. Seu custo, diferentemente das obras federais do PT, teve uma variação de 3% e um orçamento modesto para uma pista que comporta aeronaves de até 50 passageiros.
Afirma, por exemplo, que o aeroporto é administrado por parentes do senador Aécio Neves. Ora, se não está homologado, ainda não é um aeroporto com administração oficial. A tal administração é abrir a porta da fazenda e deixar quem pousa e decola circular livremente. Ou o repórter quer que a fazenda seja abandonada?
Além disso, o aeroporto estava sob jurisdição da Secretaria Nacional da Aviação Civil até maio de 2014, quando foi transferida para o governo do Estado de Minas. Seu custo, diferentemente das obras federais do PT, teve uma variação de 3% e um orçamento modesto para uma pista que comporta aeronaves de até 50 passageiros.
O repórter se contradiz dentro da matéria, no intuito de responsabilizar
e atacar Aécio Neves, imputando-lhe alguma irregularidade para que ele
tenha prejuízos eleitorais.
Informa que o presidenciável preferiu não responder algumas das perguntas enviadas pela Folha, como o número de vezes que usou o aeroporto desde que a obra ficou pronta, em 2010, e o motivo pelo qual o local, "construído com dinheiro público, tem uso privado". Se o mesmo repórter constatou que no mínimo uma vez por semana o aeroporto recebe voos e que nada é cobrado pelos pousos, como é que pode afirmar que o aeroporto tem uso privado? É muita má fé.
Informa que o presidenciável preferiu não responder algumas das perguntas enviadas pela Folha, como o número de vezes que usou o aeroporto desde que a obra ficou pronta, em 2010, e o motivo pelo qual o local, "construído com dinheiro público, tem uso privado". Se o mesmo repórter constatou que no mínimo uma vez por semana o aeroporto recebe voos e que nada é cobrado pelos pousos, como é que pode afirmar que o aeroporto tem uso privado? É muita má fé.
A verdade é que a Folha, mesmo recebendo todas as respostas
esclarecedoras , preferiu estampar na capa apenas a versão fantasiosa e
espetaculosa do repórter. A versão sensacionalista. O factóide. O
jornalismo marrom.
Procurado pelo jornal, Aécio Neves informou que o terreno
onde foi construído o aeroporto foi escolhido por apresentar as "condições
topográficas" ideais e permitir que a obra fosse feita com o "menor
custo para o Estado". Nada disso está na capa. Aécio lembrou que "houve, inclusive,
aproveitamento da antiga pista de pouso". Tal pista, com mais 25 anos, foi
construída pelo governo de Minas quando o governador era Tancredo Neves, avô de
Aécio. Houve, portanto, economia na construção da nova pista. Esta informação não está na matéria de capa.
Aécio foi inquirido sobre o número de vezes que
usou o aeroporto desde que a obra ficou pronta, em 2010, porque esta era
a grande armadilha para que o repórter explorasse números na sua
manchete sensacionalista, imputando benefícios diretos ao tucano.
Irritado, o repórter escreveu que o ex-governador não explicou "o motivo
pelo qual o
local, construído com dinheiro público, tem uso privado". Ora, se lá
pousam outros voos e nada deles é cobrado, desde quando o aeroporto tem
uso privado? Se a ANAC informa que o processo de regularização está em
andamento, desde quando o aeroporto tem uso privado? Se o aeroporto está
sob jurisdição do governo do Estado, desde quando tem uso privado?
Dos 29 aeroportos que receberam
investimentos do Estado entre 2003 e 2014, seis ainda não foram
homologados
pela agência, segundo a assessoria do governo. A Anac informou à Folha
que o processo
de homologação do aeroporto de Cláudio ainda não pode ser feito porque o
governo
estadual não completou seu cadastro no órgão. Se o governo de Minas está
em processo de homologação junto à Anac, como o repórter pode informar
que o aeroporto tem uso privado?
É muita má fé, é puro jornalismo marrom. Como Aécio está subindo nas pesquisas, começaram os dossiês. É a cara da Folha. Vamos ver se o jornal abordará os 800 aeroportos prometidos por Dilma, dos quais ela não fez nenhum. Isto sim é manchete de capa para um jornal do porte da Folha de São Paulo.
É muita má fé, é puro jornalismo marrom. Como Aécio está subindo nas pesquisas, começaram os dossiês. É a cara da Folha. Vamos ver se o jornal abordará os 800 aeroportos prometidos por Dilma, dos quais ela não fez nenhum. Isto sim é manchete de capa para um jornal do porte da Folha de São Paulo.
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