As equipes continuam monitorando o local para que não surjam novos focos de incêndio
Publicação: 20/07/2014 17:10 Correio Braziliense
O incêndio que
atingia o Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, já foi
controlado. Cerca de 70 pessoas, entre homens do Corpo de Bombeiros,
brigadistas e voluntários, trabalharam para conter o fogo que começou na
terça-feira (15) e só foi controlado ontem (19), por volta das 18h.
Segundo o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Vicente Faria, o incêndio foi criminoso e atingiu uma área estimada de 7 mil hectares.
As equipes continuam monitorando o local para que não surjam novos focos de incêndio. A partir de amanhã (21), o ICMBio fará o levantamento preciso da área atingida, que inclui vegetação típica de Cerrado, campos limpos e matas ciliares.
“Não tem como mensurar a perda ambiental, o fogo destrói tudo por onde passa. Certamente perdemos vários animais, filhotes de passarinhos, aqueles animais que não conseguem correr do fogo, como o tamanduá-bandeira, que tem baixa audição e [também] não sente o fogo chegando atrás”, explicou Faria.
Além do tamanduá, a unidade de conservação da Serra da Canastra protege outras espécies ameaçadas de extinção, como o lobo-guará, o tatu-canastra, a onça-parda e o tico-tico-do-mato.
O Parque Nacional da Serra da Canastra tem 200 mil hectares, situa-se no sudoeste de Minas Gerais e preserva as nascentes do Rio São Francisco.
Segundo o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Vicente Faria, o incêndio foi criminoso e atingiu uma área estimada de 7 mil hectares.
As equipes continuam monitorando o local para que não surjam novos focos de incêndio. A partir de amanhã (21), o ICMBio fará o levantamento preciso da área atingida, que inclui vegetação típica de Cerrado, campos limpos e matas ciliares.
“Não tem como mensurar a perda ambiental, o fogo destrói tudo por onde passa. Certamente perdemos vários animais, filhotes de passarinhos, aqueles animais que não conseguem correr do fogo, como o tamanduá-bandeira, que tem baixa audição e [também] não sente o fogo chegando atrás”, explicou Faria.
Além do tamanduá, a unidade de conservação da Serra da Canastra protege outras espécies ameaçadas de extinção, como o lobo-guará, o tatu-canastra, a onça-parda e o tico-tico-do-mato.
O Parque Nacional da Serra da Canastra tem 200 mil hectares, situa-se no sudoeste de Minas Gerais e preserva as nascentes do Rio São Francisco.
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