Jordânia pediu a reunião após dia mais sangrento desde início do conflito.
Conselho de Segurança vai discutir as quase duas semanas de combates.
A reunião foi pedida pela Jordânia depois da morte de mais de 100 palestinos e 13 soldados israelenses em um ataque de Israel em um bairro de Gaza. As mortes fizeram este domingo o dia mais sangrento dos útlimos 13 de confronto. Ao todo, morreram 435 palestinos e 20 israelenses - 18 militares e dois civis.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que está no Oriente Médio em uma tentativa de ajudar a mediar um cessar-fogo, condenou no domingo como uma "ação atroz" os assassinatos em Shejaia e pediu o fim imediato dos combates. Ban estava no Qatar e também deve visitar Cairo, Jerusalém e Ramallah, na Cisjordânia.
Em 12 de julho, o Conselho de Segurança apelou para um cessar-fogo entre israelenses e palestinos e expressou preocupação com o bem-estar e a proteção de civis em ambos os lados.
O secretário de Estado americano, John Kerry, viajará para o Cairo nesta segunda-feira para reuniões com autoridades egípcias sobre a situação em Gaza. "Os EUA - e seus aliados internacionais - estão profundamente preocupados com o risco de uma escalada da violência e da perda de mais vidas", dizia um comunicado do departamento. "Acreditamos na necessidade de um cessar fogo o quanto antes - um que volte ao cessar fogo de novembro de 2012."
A ONU em Gaza indicou que acomoda mais de 81.000 deslocados, mais do que durante o conflito de 2008-2009, que teve 1.400 palestinos mortos.
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