domingo, 20 de julho de 2014

Luciana Genro é atacada com spray de pimenta em São Paulo



Publicado em por Redação -NOTIBRAS
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A candidata à Presidência pelo PSOL, Luciana Genro, denunciou ter sido atingida por spray de pimenta enquanto entregava panfletos, ao lado de militantes, na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, em São Paulo.

O incidente ocorreu na sexta-feira 18. Segundo a presidenciável, dois policiais militares teriam abordado um grupo de 100 pessoas e disparado o spray. A Polícia Militar disse, em nota, não ter relatos de problemas durante a panfletagem do PSOL.

“A Polícia Militar não havia registrado incidentes durante o ato. As informações da reportagem darão início a uma investigação preliminar para se verificar o que de fato ocorreu”, informou a PM.
“Foi algo totalmente gratuito. Acredito que pensaram ser um protesto. Eles acostumados a tratar protesto na base do gás de pimenta e do cassetete”, disse Luciana Genro. Ela afirmou que os policiais miraram para baixo, mas, mesmo assim, militantes foram atingidos.
De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do partido, estavam presentes no evento o deputado federal Ivan Valente (SP), o deputado estadual Carlos Giannazi (SP) e o candidato a governador de Gilberto Maringoni (SP).

Luciana Genro informou que pedirá audiência com o secretário de Segurança Pública de São Paulo. A candidata disse que também solicitará imagens de segurança, registradas pelas câmeras da Avenida Paulista, para avaliar que providências o partido deve tomar.

“Não vamos deixar esse episodio passar em branco. Ele representa como a polícia trata a sociedade e os manifestantes.  A polícia de São Paulo age de forma truculenta contra os movimentos sociais e a população pobre”, criticou a candidata à presidência pelo PSOL.

Depois da panfletagem, Luciana foi para a Câmara Municipal de São Paulo, onde participou de Ato pelas Liberdades Democráticas.

A Polícia Militar afirmou que representantes do partido devem registrar o incidente para que ele seja investigado. “É importante que as supostas vítimas compareçam à Corregedoria da Polícia Militar para registrar queixa, possibilitando uma apuração efetiva”, informou a PM em nota.


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