Candidatos se queixam de ameaças, falsas denúncias e até agressões
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br
São insultos, denúncias e até vandalismo. A corrida eleitoral no Distrito Federal está cada dia mais acirrada. Desta vez, os protagonistas são deputados distritais. Três deles tiveram seus nomes envolvidos em brigas de campanha. Os incidentes viraram caso de polícia.
Um dos casos envolve Eliana Pedrosa (PPS) agora candidata a deputada federal, . Seus correligionários estariam retirando o material de campanha de Luiz Pitiman (PSDB) das ruas. Um vídeo chegou a ser gravado e divulgado nas redes sociais, mostrando a suposta ação dos cabos eleitorais da deputada.
A polícia chegou a ser chamada e prendeu dez pessoas durante a confusão. Contudo, ela nega qualquer envolvimento com o que chamou de “vandalismo”.
“Não permito isso no meu comitê. Agora, a polícia vai investigar. Infelizmente, existem pessoas de baixo nível que atrapalham o nome do parlamentar. Não é meu estilo esse tipo de coisa. Jamais apoiaria ou mandaria fazer isso. Sei que o meu exemplo é muito importante”, diz a deputada Eliana Pedrosa.
Já Celina Leão (PDT), candidata à reeleição na Casa, conta ter sofrido ataques no Facebook. Segundo a parlamentar, o presidente de zonal do PT em Ceilândia, Jeová Rodrigues Neves, estava postando, constantemente, panfletos apócrifos acusando-a de cometer crimes durante seu mandato. “Coisas absurdas”, afirma Celina.
Ação criminal
A deputada entrou com uma ação criminal contra o petista. “O TRE emitiu liminar, mandando suspender as publicações. Não pode valer tudo na política. É por isso que eu acho que PT vem caindo nas pesquisas. Por fazer jogo sujo. A população não quer isso. Esse tipo de ataque eleitoral é muito pequeno”, alfineta Celina.
Até a Polícia Federal acaba sendo acionada
Também não escapou das acusações — no caso, formais — o distrital
Robério Negreiros (PMDB), que tenta a reeleição. Depois de ser
denunciado no TRE por abuso do poder econômico, seus apoiadores foram
surpreendidos com a Polícia Federal no comitê do Paranoá.
“Criaram um perfil falso na internet e começaram a mandar e-mails
para várias pessoas com essa história que não existe. É absurda.
Realmente, a PF esteve no meu comitê, mas foi para fazer um procedimento
rotineiro”, diz o deputado.
Agora, ele também recorreu à polícia para investigar o caso.
“Inclusive, nós já descobrimos quem fez essa falsa denúncia, sabemos
quem é. Veio tudo de dentro da Câmara. Não existe inquérito, não tem
número de procedimento, nada. O Ministério Público recebeu uma denúncia
anônima e foi investigar. Eles foram lá e não tinha nada”, afirma.
Hora de reagir
Eliana Pedrosa assegurou que agora é ela quem sofre com o
vandalismo. Depois de ter seus cavaletes quebrados e rasgados em
Sobradinho, ela registrou um Boletim de Ocorrência na 13ª DP.
Negreiros já denunciou o caso na polícia e, agora, vai processar os responsáveis pela acusação
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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