quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O caso Fidelix: um pouco de razão diante de turbas histéricas


fidelix


Ontem o Estadão publicou uma notícia, Fidelix mantém declaração sobre gays e se diz alvo de perseguição, falando sobre como Levy Fidelix está reagindo à polêmica depois da Jihad LGBT contra ele após o debate da Record, no dia 28/09.

Para começar, a manchete é extremamente mal intencionada, pois não apenas Fidelix “se diz alvo de perseguição”. Ele de fato é alvo de uma perseguição ideológica covarde.

Antes de começarmos, vamos rever o momento do debate que gerou toda essa polêmica:
Vamos à notícia do Estadão agora:
“Eu não corro do pau. A minha posição é a mesma, não é nada de homofobia. Ao contrário, defendo a posição do pai, da mãe, da família tradicional. E nem por isso é discriminação. Discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico. Não me dão os espaços que preciso e mereço.”, disse Fidelix [...]

Fidelix disse também que as entidades que moveram ações contra ele por causa das declarações homofóbicas são pagas com dinheiro público. Acusou também o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coelho, de instrumentalizar o órgão que, segundo disse, deveria ser imparcial e não posturas antidemocráticas. A Comissão Especial de Diversidade Sexual da OAB protocolou nessa segunda na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidelix. A entidade pediu ainda direito de resposta.

“Acho que ele (Marcus Vinicius Coelho) está instrumentalizando o órgão que deveria ser imparcial e não assumir uma postura contra a democracia. Ele está defendo um segmento que está se sentindo ofendido e está tentando me emparedar”, afirmou.

“Estou defendendo a legitimidade de expressão. Eu não concordo com a questão homoafetiva. Ainda mais com essa forma a que eles se propõem, de fazer isso em público. Essas demonstrações de carinho poderiam ser feitas na intimidade. Eu sou a favor dos bons costumes e da família tradicional. Não estou com agressividade nenhuma. Jamais discriminei alguém”.

Fidelix afirmou ainda que está sendo perseguido pelas instituições.

A Ouvidoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, vai apresentar hoje ao Ministério Público Federal denúncia coletiva sob acusação de incitação ao ódio e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. O PSOL e o PV anunciaram que também vão recorrer à Justiça, alegando que houve incitação ao ódio.

O presidenciável disse que seus adversários estão fazendo uso eleitoral do tema para angariar votos, servindo-se de Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) de exemplo.

“A Luciana (Genro) quanto o Eduardo (Jorge) querem fazer voto. Eles querem o aborto, querem a maconha. São posições diametralmente opostas às minhas, mas que vou defender. Eu não estou atacando ninguém”, afirmou. “Eles (Luciana e Eduardo Jorge) estão provocando as condições de heterofobia. Não pode. Do mesmo jeito que eu estou fazendo homofobia. E eu não estou. Eu não estou fazendo apologia dos heteros. Obedeçam as leis: vocês ficam para lá e eu fico para cá.”

Nessa segunda, Fidelix disse ter sido procurado por Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, figura também polêmica pelas declarações contra as minorias. Ambos, segundo o candidato do PRTB, telefonaram para manifestar solidariedade a Fidelix.
Mas vamos avaliar em que pé está a questão. A OAB (que já pode ser chamada de Ordem dos Advogados Bolivarianos) pediu a cassação da candidatura de Levy Fidelix. A BLOSTA diz que o candidato deveria ter saído preso do debate. Enquanto isso, todo o resto da extrema-esquerda segue capitalizando no truque dizendo que “Fidelix é culpado por crimes contra homossexuais”. Quer dizer, o cinismo psicopático típico da extrema-esquerda novamente está sendo levado ao nível do absurdo.

Vejam a denúncia encontrada no Twitter de Marisa Lobo:
marisalobo
Infelizmente, muitos conservadores que tem defendido Fidelix ainda continuam reagindo apenas dialeticamente diante dos ataques dessa turba. Mas não é apontando as “inconsistências” da acusação oponente e ficando na defensiva que vocês vão obter qualquer resultado. É preciso meter o dedo na cara deles, demonstrar a desproporção criminosa que estão cometendo, o discurso de ódio que estão usando, apontar o quanto eles estão usando instituições como OAB de forma desonesta (até porque a OAB está contaminada), desmascarar o uso abusivo de fraudes intelectuais e apontar que estamos em época de assédio judicial, ou seja, estão jogando mais uma instituição no lixo. 

Por exemplo, relembrem o que um tal de Retamero (que alega ser pastor LGBT) disse:



Espere. O Retamero dizer que vai pegar em armas para atacar religiosos pode, mas Fidelix dizer que vai se defrontar argumentativamente contra eles não pode? É evidente que estamos diante de pessoas inimigas da razão. Se a OAB silenciou diante de Retamero, mas se opôs a Fidelix, perdeu sua legitimidade. Simples assim. Mas notem que o importante é ficar no ataque, não na defensiva.

Continuo achando que a opinião de Levy foi um verdadeiro lixo. Dá para apontar seus equívocos em vários níveis, especialmente no aspecto político. Ponto. Mas o ataque à liberdade de consciência e a denunciação caluniosa lançada sobre ele é no mínimo vergonhoso. É um crime contra a liberdade e uma afronta às instituições.

E quanto a atacar o movimento LGBT e todos adeptos de comportamento histérico contra Fidelix. É só lembrar de fatos desagradáveis, mas verdadeiros. Por exemplo, que grupo se especializou em criar uma dialética de confronto em um país com histórico de tolerância em relação aos gays?

O Brasil, inclusive, era considerado um exportador de travestis, que nunca se furtou em dar oportunidades para que gays e travestis se destacassem. Pois foi nesse país que o movimento LGBT estabeleceu uma dialética de confrontação baseada em demandas artificiais, provocando, ofendendo, sem qualquer tipo de limite. Que tal fazermos um catálogo?
  1. Pastor LGBT Marcos Retamero dizendo que ia pegar em armas contra religiosos (já vimos antes)
  2. Criação da PL 122, já derrubada, querendo proibir a crítica aos gays
  3. Tentativa de se proibir que as crianças sejam identificadas como do sexo masculino ou feminino
  4. Lésbicas se beijando em um culto de Marco Feliciano
  5. Movimento LGBT invadindo o Congresso para coagir Feliciano de maneira fascista
  6. Ativistas LGBT cuspindo e ofendendo religiosos no pais vizinho, Argentina, por que queriam invadir a igreja para vandalizar e os religiosos não deixaram
  7. Inserção de crucifixo no ânus em uma encenação para ofender religiosos na visita do Papa ao Brasil
  8. Coação fascista dentro de um avião lançada sobre Marco Feliciano
  9. Uso de selfie feita por ativista LGBT para atacar o pastor Silas Malafaia
    1. Toda campanha de preconceito lançada contra religiosos nesta eleição de 2014 para atacar os evangélicos que apoiaram Marina Silva
    2. Diversos discursos de ódio tentando lançar a culpa sobre religiosos quando homossexuais morriam vítimas de um outro homossexual (diziam que o crime era “homofóbico, por culpa dos religiosos”).
    3. E muito, muito mais. É só pesquisar que todos os dias surgem exemplos.

    Quer dizer, o movimento LGBT está em pleno confronto contra os conservadores há vários anos. E o que a OAB fez a respeito disso? Absolutamente nada. Fidelix deveria levar isso para o próximo debate, mas uma precaução se faz necessária: não é para apontar esses exemplos apenas, mas dizer que a turma do politicamente correto silenciou diante de todos esses casos, mesmo havendo uma guerra cultural contra os conservadores. E daí quando um candidato usa um tom muito mais leve que seus adversários LGBT, a turba o ataca de forma covarde, canalha e cínica. É nesse pé que está a questão. E é nesse nível de dedo na cara que o confronto político deve ocorrer.
    Uma pena é que os gays não tem culpa dessa baixaria provocada pelo movimento LGBT, que torna compreensível um desabafo como o de Fidelix. Os discursos dele empalidecem diante das monstruosidades praticadas pelo movimento LGBT contra os conservadores (e vocês viram a listinha).
    Alias, a sensibilidade artificial histérica deveria ser considerada por nós como um crime moral. E eis que, acompanhando a extrema-esquerda, também vi um bando de libertários (não todos, felizmente) defendendo esse tipo de coação fascista contra o Levy. Em outras palavras, liberdade para esses aí não significa nada. Fique de olho em libertários que adotam discursos baseados em sensibilidade artificial histérica, que é o fenômeno que estamos observando agora. De nada adianta ler Murray Rothbard, defender uma ética da liberdade, mas lutar contra o direito de alguém se expressar dizendo valorizar a família tradicional sem ser falsamente acusado de um crime. Qualquer discurso impondo homofobia à Levy Fidelix é uma instância de denunciação caluniosa e um crime contra a liberdade humana.A defesa do direito de Fidelix poder argumentar contra o movimento LGBT, de defender a família tradicional e de falar os fatos (como “aparelo excretor não reproduz”) deveria ser um imperativo moral. Podemos rejeitar sua opinião, dizer que ela é um lixo, é claro. Mas nada disso justifica a cretinice da reação desproporcional contra ele. Simplesmente estão usando o estado para coagir um cidadão que valoriza a família tradicional, sem cometer crime algum (tivemos apenas o comportamento histérico de gente acusando Fidelix de um crime que ele não cometeu). E já passou da hora de lutarmos contra esse tipo de afronta.
    Em tempo: não sou conservador, sou adepto do mercado de comportamentos (ou seja, se gays quiserem se casar, ou se heterossexuais e homossexuais quiserem praticar poliamor, tudo bem), mas eu cuspiria nos princípios liberais se tentasse impedir Fidelix de optar por uma visão de família e moral diferente. Essa é a questão a ser discutida: a noção bizarra defendida adquirido pela extrema-esquerda achando que pode coagir pessoas conservadores por optarem por uma cosmovisão que não agrada ao movimento LGBT.Este é um argumento contendo frames que eles não conseguem rebater:
“O mesmo direito que um cidadão tem de valorizar a família tradicional, um LGBT tem de valorizar famílias alternativas. Uma sociedade sadia deve permitir que cidadãos que defendam essas perspectivas possam expor suas ideias, sem serem vítimas de coação fascista a partir de comportamentos histéricos e psicóticos, sempre baseados em discursos de ódio. Tudo que tem sido feito contra Fidelix depois do debate da Record, promovido por coletivos não-eleitos da extrema-esquerda, ultrapassa as raias do debate racional. Estão querendo proibir um cidadão de preferir a família tradicional e propagar isso durante um debate.

O autoritarismo dessa postura é tão grotesco que nos faz recuar várias décadas em termos civilizacionais. Quem está nessa campanha fascista e desonesta contra Fidelix, tentando silenciá-lo, é um inimigo da democracia, da civilização e da sociedade civil.”

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