Ontem o Estadão publicou uma notícia, Fidelix mantém declaração sobre gays e se diz alvo de perseguição, falando sobre como Levy Fidelix está reagindo à polêmica depois da Jihad LGBT contra ele após o debate da Record, no dia 28/09.
Para começar, a manchete é extremamente mal intencionada, pois não apenas Fidelix “se diz alvo de perseguição”. Ele de fato é alvo de uma perseguição ideológica covarde.
Antes de começarmos, vamos rever o momento do debate que gerou toda essa polêmica:
“Eu não corro do pau. A minha posição é a mesma, não é nada de homofobia. Ao contrário, defendo a posição do pai, da mãe, da família tradicional. E nem por isso é discriminação. Discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico. Não me dão os espaços que preciso e mereço.”, disse Fidelix [...]
Fidelix disse também que as entidades que moveram ações contra ele por causa das declarações homofóbicas são pagas com dinheiro público. Acusou também o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coelho, de instrumentalizar o órgão que, segundo disse, deveria ser imparcial e não posturas antidemocráticas. A Comissão Especial de Diversidade Sexual da OAB protocolou nessa segunda na Procuradoria-Geral Eleitoral e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido requerendo a cassação da candidatura de Fidelix. A entidade pediu ainda direito de resposta.
“Acho que ele (Marcus Vinicius Coelho) está instrumentalizando o órgão que deveria ser imparcial e não assumir uma postura contra a democracia. Ele está defendo um segmento que está se sentindo ofendido e está tentando me emparedar”, afirmou.
“Estou defendendo a legitimidade de expressão. Eu não concordo com a questão homoafetiva. Ainda mais com essa forma a que eles se propõem, de fazer isso em público. Essas demonstrações de carinho poderiam ser feitas na intimidade. Eu sou a favor dos bons costumes e da família tradicional. Não estou com agressividade nenhuma. Jamais discriminei alguém”.
Fidelix afirmou ainda que está sendo perseguido pelas instituições.
A Ouvidoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, vai apresentar hoje ao Ministério Público Federal denúncia coletiva sob acusação de incitação ao ódio e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. O PSOL e o PV anunciaram que também vão recorrer à Justiça, alegando que houve incitação ao ódio.
O presidenciável disse que seus adversários estão fazendo uso eleitoral do tema para angariar votos, servindo-se de Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV) de exemplo.
“A Luciana (Genro) quanto o Eduardo (Jorge) querem fazer voto. Eles querem o aborto, querem a maconha. São posições diametralmente opostas às minhas, mas que vou defender. Eu não estou atacando ninguém”, afirmou. “Eles (Luciana e Eduardo Jorge) estão provocando as condições de heterofobia. Não pode. Do mesmo jeito que eu estou fazendo homofobia. E eu não estou. Eu não estou fazendo apologia dos heteros. Obedeçam as leis: vocês ficam para lá e eu fico para cá.”
Nessa segunda, Fidelix disse ter sido procurado por Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, figura também polêmica pelas declarações contra as minorias. Ambos, segundo o candidato do PRTB, telefonaram para manifestar solidariedade a Fidelix.Mas vamos avaliar em que pé está a questão. A OAB (que já pode ser chamada de Ordem dos Advogados Bolivarianos) pediu a cassação da candidatura de Levy Fidelix. A BLOSTA diz que o candidato deveria ter saído preso do debate. Enquanto isso, todo o resto da extrema-esquerda segue capitalizando no truque dizendo que “Fidelix é culpado por crimes contra homossexuais”. Quer dizer, o cinismo psicopático típico da extrema-esquerda novamente está sendo levado ao nível do absurdo.
Vejam a denúncia encontrada no Twitter de Marisa Lobo:
Infelizmente, muitos conservadores que tem defendido Fidelix ainda continuam reagindo apenas dialeticamente diante dos ataques dessa turba. Mas não é apontando as “inconsistências” da acusação oponente e ficando na defensiva que vocês vão obter qualquer resultado. É preciso meter o dedo na cara deles, demonstrar a desproporção criminosa que estão cometendo, o discurso de ódio que estão usando, apontar o quanto eles estão usando instituições como OAB de forma desonesta (até porque a OAB está contaminada), desmascarar o uso abusivo de fraudes intelectuais e apontar que estamos em época de assédio judicial, ou seja, estão jogando mais uma instituição no lixo.
Por exemplo, relembrem o que um tal de Retamero (que alega ser pastor LGBT) disse:
Continuo achando que a opinião de Levy foi um verdadeiro lixo. Dá para apontar seus equívocos em vários níveis, especialmente no aspecto político. Ponto. Mas o ataque à liberdade de consciência e a denunciação caluniosa lançada sobre ele é no mínimo vergonhoso. É um crime contra a liberdade e uma afronta às instituições.
E quanto a atacar o movimento LGBT e todos adeptos de comportamento histérico contra Fidelix. É só lembrar de fatos desagradáveis, mas verdadeiros. Por exemplo, que grupo se especializou em criar uma dialética de confronto em um país com histórico de tolerância em relação aos gays?
O Brasil, inclusive, era considerado um exportador de travestis, que nunca se furtou em dar oportunidades para que gays e travestis se destacassem. Pois foi nesse país que o movimento LGBT estabeleceu uma dialética de confrontação baseada em demandas artificiais, provocando, ofendendo, sem qualquer tipo de limite. Que tal fazermos um catálogo?
- Pastor LGBT Marcos Retamero dizendo que ia pegar em armas contra religiosos (já vimos antes)
- Criação da PL 122, já derrubada, querendo proibir a crítica aos gays
- Tentativa de se proibir que as crianças sejam identificadas como do sexo masculino ou feminino
- Lésbicas se beijando em um culto de Marco Feliciano
- Movimento LGBT invadindo o Congresso para coagir Feliciano de maneira fascista
- Ativistas LGBT cuspindo e ofendendo religiosos no pais vizinho, Argentina, por que queriam invadir a igreja para vandalizar e os religiosos não deixaram
- Inserção de crucifixo no ânus em uma encenação para ofender religiosos na visita do Papa ao Brasil
- Coação fascista dentro de um avião lançada sobre Marco Feliciano
- Uso de selfie feita por ativista LGBT para atacar o pastor Silas Malafaia
- Toda campanha de preconceito lançada contra religiosos nesta eleição de 2014 para atacar os evangélicos que apoiaram Marina Silva
- Diversos discursos de ódio tentando lançar a culpa sobre religiosos quando homossexuais morriam vítimas de um outro homossexual (diziam que o crime era “homofóbico, por culpa dos religiosos”).
- E muito, muito mais. É só pesquisar que todos os dias surgem exemplos.
Uma pena é que os gays não tem culpa dessa baixaria provocada pelo movimento LGBT, que torna compreensível um desabafo como o de Fidelix. Os discursos dele empalidecem diante das monstruosidades praticadas pelo movimento LGBT contra os conservadores (e vocês viram a listinha).
Alias, a sensibilidade artificial histérica deveria ser considerada por nós como um crime moral. E eis que, acompanhando a extrema-esquerda, também vi um bando de libertários (não todos, felizmente) defendendo esse tipo de coação fascista contra o Levy. Em outras palavras, liberdade para esses aí não significa nada. Fique de olho em libertários que adotam discursos baseados em sensibilidade artificial histérica, que é o fenômeno que estamos observando agora. De nada adianta ler Murray Rothbard, defender uma ética da liberdade, mas lutar contra o direito de alguém se expressar dizendo valorizar a família tradicional sem ser falsamente acusado de um crime. Qualquer discurso impondo homofobia à Levy Fidelix é uma instância de denunciação caluniosa e um crime contra a liberdade humana.A defesa do direito de Fidelix poder argumentar contra o movimento LGBT, de defender a família tradicional e de falar os fatos (como “aparelo excretor não reproduz”) deveria ser um imperativo moral. Podemos rejeitar sua opinião, dizer que ela é um lixo, é claro. Mas nada disso justifica a cretinice da reação desproporcional contra ele. Simplesmente estão usando o estado para coagir um cidadão que valoriza a família tradicional, sem cometer crime algum (tivemos apenas o comportamento histérico de gente acusando Fidelix de um crime que ele não cometeu). E já passou da hora de lutarmos contra esse tipo de afronta.
Em tempo: não sou conservador, sou adepto do mercado de comportamentos (ou seja, se gays quiserem se casar, ou se heterossexuais e homossexuais quiserem praticar poliamor, tudo bem), mas eu cuspiria nos princípios liberais se tentasse impedir Fidelix de optar por uma visão de família e moral diferente. Essa é a questão a ser discutida: a noção bizarra defendida adquirido pela extrema-esquerda achando que pode coagir pessoas conservadores por optarem por uma cosmovisão que não agrada ao movimento LGBT.Este é um argumento contendo frames que eles não conseguem rebater:
O autoritarismo dessa postura é tão grotesco que nos faz recuar várias décadas em termos civilizacionais. Quem está nessa campanha fascista e desonesta contra Fidelix, tentando silenciá-lo, é um inimigo da democracia, da civilização e da sociedade civil.”
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