sexta-feira, 14 de março de 2014

Escandalos: Retrospectiva REVISTA VEJA. MENSALÃO DO DEM

Mensalão do DEM Novembro de 2009

 

Escândalo 
 


A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, desbaratou em novembro de 2009 um esquema de corrupção no coração do governo do Distrito Federal, com ajuda de um dos gerentes da tramoia, o ex-delegado Durval Barbosa, que aceitou participar de um programa de delação premiada. Barbosa filmou políticos do Distrito Federal recebendo dinheiro em meias, cuecas, bolsas e até via correio.


Saiba mais
Frases
  • Eu recebi o dinheiro e coloquei nas minhas vestimentas em função da minha segurança, porque não uso pasta. Leonardo Prudente, presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, flagrado colocando dinheiro nos bolsos e até na meia
 
  • Pai eterno, eu te agradeci por estarmos aqui. Sabemos que somos falhos, somos imperfeitos, mas que o teu sangue nos purifique (...) Somos gratos pela vida do Durval ter sido instrumento de bênção para nossas vidas (...)-- Oração da propina, puxada por Junior Brunelli e Leonardo Prudente

 
  • Sei que existe corrupção no meu governo, mas sempre que eu descubro há punição-- José Roberto Arruda, cinco meses antes do escândalo que o levou à prisão


 
  • Devo também ter cometido erros, é claro. Eu quero dizer, de coração mesmo, que eu já perdoei todos os que me agrediram-- José Roberto Arruda, ex-governador do DF

 
  • Há quem chegue às maiores alturas só para cometer as maiores baixezas. Do ministro Ayres Britto, do Supremo, ao negar habeas corpus a José Roberto Arruda, flagrado recebendo propina

 
Fotos

Mensalão do DEM

Em um dos mais repugnantes espetáculos da corrupção no Brasil, sem nenhum pudor, políticos foram filmados recebendo dinheiro de propina em meias, cuecas, bolsas e até via Correios. Depois, ainda rezam, agradecendo a Deus a graça alcançada. 
 
 
 
Personagens
 
 
 
 
 
 
 
 
  • Domingos Lamoglia
    ex-chefe de gabinete do ex-governador do DF José Roberto Arruda e conselheiro do Tribunal de Contas do DF

O que fez e que destino teve

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escandalômetro
gravidade baixa  

Este 'termômetro' mede a gravidade do escândalo (de 1 a 5), com base no destaque editorial que recebeu de VEJA. 

Quanto maior o número de chamadas de capa e reportagens ao longo do tempo, maior a ‘temperatura’ do caso. 

O grau máximo se refere a casos como o do mensalão, com 21 capas. 

O mínimo, a casos como o dossiê da pasta rosa, sem nenhuma capa, mas três reportagens.
Acervo digital

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