Controle
Forças Armadas cederão terrenos e
se encarregarão de evitar que planta não deixe o país ilegalmente.
Regulamentação de lei sancionada no ano passado termina este mês
por Redação RBA
publicado
13/03/2014 12:50,
Montevidéu – O Uruguai plantará maconha em prédios
militares como parte de sua iniciativa de regular produção, distribuição
e venda da planta e para assegurar que se cumpram as medidas de
segurança, explicou hoje (13) o ministro da Defesa Nacional, Eleuterio
Fernández Huidobro.
As Forças Armadas uruguaias cederão terrenos para a plantação e se "encarregarão da segurança", explicou o ministro em declarações a uma rádio local. Por não estar legalizada em outros países, a maconha preocupa autoridades uruguaias pelo fato de a produção, legal, poder ingressar em outros países de maneira irregular.
A decisão de cultivar maconha em campos militares foi adiantada pelo presidente do Uruguai, José Mujica, em entrevista concedida ontem ao jornal chileno La Tercera durante sua estada em Santiago para participar dos atos de posse da presidenta Michelle Bachelet.
O governo uruguaio avança na implementação da lei que regula a produção, distribuição e venda de maconha no país, aprovado no ano passado pelo Congresso.
A nova lei, promovida pelo presidente Mujica, despertou debates em nível internacional e nacional, ao estabelecer taxativamente o "controle e a regulação por parte do Estado de importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização, distribuição e consumo da maconha e de seus derivados".
Mujica repetiu em várias oportunidades que o que busca é uma "alternativa" à via da repressão para lutar contra o narcotráfico, já que, diz, "a batalha está perdida no mundo todo, e há muito tempo".
O projeto foi aprovado em 10 de dezembro pelo parlamento uruguaio e promulgado duas semanas depois por Mujica.
A Junta Nacional de Drogas tem quatro meses de prazo a partir do sinal verde legislativo para sua regulação antes da entrada em vigor.
Na semana passada, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), emitiu relatório criticando a legislação uruguaia, vista como um "risco à saúde pública".
Mujica rebateu afirmando que estava certo e que seu país vem mostrando o caminho correto.
"A ONU, que é tão velha, está puxando a nossa orelha. E vamos dar tanta bola para isso como dão as grandes potências quando tomam suas decisões."
Hoje, em novo relatório, a ONU informou que as drogas movimentam cerca de US$ 320 bilhões ao ano e, da maneira como está colocado o mercado, ilegalmente, representam uma grave ameaça social.
Com informações da Agência EFE.
As Forças Armadas uruguaias cederão terrenos para a plantação e se "encarregarão da segurança", explicou o ministro em declarações a uma rádio local. Por não estar legalizada em outros países, a maconha preocupa autoridades uruguaias pelo fato de a produção, legal, poder ingressar em outros países de maneira irregular.
A decisão de cultivar maconha em campos militares foi adiantada pelo presidente do Uruguai, José Mujica, em entrevista concedida ontem ao jornal chileno La Tercera durante sua estada em Santiago para participar dos atos de posse da presidenta Michelle Bachelet.
O governo uruguaio avança na implementação da lei que regula a produção, distribuição e venda de maconha no país, aprovado no ano passado pelo Congresso.
A nova lei, promovida pelo presidente Mujica, despertou debates em nível internacional e nacional, ao estabelecer taxativamente o "controle e a regulação por parte do Estado de importação, exportação, plantação, cultivo, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização, distribuição e consumo da maconha e de seus derivados".
Mujica repetiu em várias oportunidades que o que busca é uma "alternativa" à via da repressão para lutar contra o narcotráfico, já que, diz, "a batalha está perdida no mundo todo, e há muito tempo".
O projeto foi aprovado em 10 de dezembro pelo parlamento uruguaio e promulgado duas semanas depois por Mujica.
A Junta Nacional de Drogas tem quatro meses de prazo a partir do sinal verde legislativo para sua regulação antes da entrada em vigor.
Na semana passada, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), emitiu relatório criticando a legislação uruguaia, vista como um "risco à saúde pública".
Mujica rebateu afirmando que estava certo e que seu país vem mostrando o caminho correto.
"A ONU, que é tão velha, está puxando a nossa orelha. E vamos dar tanta bola para isso como dão as grandes potências quando tomam suas decisões."
Hoje, em novo relatório, a ONU informou que as drogas movimentam cerca de US$ 320 bilhões ao ano e, da maneira como está colocado o mercado, ilegalmente, representam uma grave ameaça social.
Com informações da Agência EFE.
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