O senador devolveu ao Senado R$ 1,4 milhão para passagens aéreas
Publicado: 13 de março de 2014 às 21:18
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) foi à tribuna, nesta quinta-feira
(13), para explicar que não há nenhuma ilegalidade ou irregularidade em
tratamentos de saúde que fez e que foram pagos pelo Senado.
Ele garantiu que os procedimentos foram recomendados por médicos e que apresentou todos os documentos exigidos pelas regras da Casa.
Simon reconheceu, porém, que pode ser necessária uma reflexão sobre o tema e não descartou uma decisão que resulte em cortes de gastos que atinjam também os senadores, e não só os funcionários da Casa.
- O noticiário dos últimos dias traz à tona a necessidade de uma reflexão sobre a moralidade de nós, parlamentares, termos privilégios tão distantes, em valores e consequente qualidade no atendimento, da grande maioria do povo brasileiro.
Ele prestou os esclarecimentos por ter sido mencionado em matéria do jornal O Estado de S. Paulo como beneficiário de ressarcimento de gastos de R$ 62,7 mil, com implantes dentários, em 2012.
O senador disse que tinha obrigação de se manifestar sobre o assunto, em respeito à sua história, e
lembrou que sempre abriu mão de verbas indenizatórias e que devolveu ao Senado um total de R$ 1,4 milhão destinado a passagens aéreas que não utilizou.
- Tenho, repito, plena consciência de que não cometi nenhuma ilegalidade, nenhuma imoralidade, ao recorrer os préstimos do plano de assistência à saúde do Senado, para ressarcir tais gastos com intervenções médicas e odontológicas minha e de minha família.
Estou certo, entretanto, que devemos rever estes mesmos dispositivos, não pela legalidade, que lhe é embutida, mas por critério de moralidade, uma vez que nos atribui benefícios que estão distantes daqueles que dispõe a grande maioria da população.
Ele garantiu que os procedimentos foram recomendados por médicos e que apresentou todos os documentos exigidos pelas regras da Casa.
Simon reconheceu, porém, que pode ser necessária uma reflexão sobre o tema e não descartou uma decisão que resulte em cortes de gastos que atinjam também os senadores, e não só os funcionários da Casa.
- O noticiário dos últimos dias traz à tona a necessidade de uma reflexão sobre a moralidade de nós, parlamentares, termos privilégios tão distantes, em valores e consequente qualidade no atendimento, da grande maioria do povo brasileiro.
Ele prestou os esclarecimentos por ter sido mencionado em matéria do jornal O Estado de S. Paulo como beneficiário de ressarcimento de gastos de R$ 62,7 mil, com implantes dentários, em 2012.
O senador disse que tinha obrigação de se manifestar sobre o assunto, em respeito à sua história, e
lembrou que sempre abriu mão de verbas indenizatórias e que devolveu ao Senado um total de R$ 1,4 milhão destinado a passagens aéreas que não utilizou.
- Tenho, repito, plena consciência de que não cometi nenhuma ilegalidade, nenhuma imoralidade, ao recorrer os préstimos do plano de assistência à saúde do Senado, para ressarcir tais gastos com intervenções médicas e odontológicas minha e de minha família.
Estou certo, entretanto, que devemos rever estes mesmos dispositivos, não pela legalidade, que lhe é embutida, mas por critério de moralidade, uma vez que nos atribui benefícios que estão distantes daqueles que dispõe a grande maioria da população.
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