Brasil, um país de (?)
O logotipo oficial do governo petista tem em sua composição a frase “Brasil, um país de todos”. Era de se esperar que as mentiras desse governo começassem logo em seu logotipo, por isso não surpreende que hoje, debaixo das mãos de Lula e Dilma, o Brasil seja um país de qualquer minoria, mas jamais um país de todos.
A SEDHAB tem tambem seu logotipo mentiroso pois quem faz a cidade não são os moradores e sim o PT e seus cupinchas.As Conferências são manipuladas até que seja conseguido o resultado que a SEDHAB e provavelmente a TERRACAP querem.
A palhaçada em que consiste a defesa das minorias baseia-se num
conceito absurdo, mas que é defendido pelos esquerdistas como se fosse
pura lógica: a dívida histórica – olhar para situações passadas e buscar
culpados no futuro, alegando que os mesmos têm o dever de reparar a
injustiça feita pelos antigos.
Para ilustrar esse enorme engodo eu peço
que o leitor imagine uma situação em sua família: você chega a sua casa
depois de um dia de trabalho e/ou estudos, ansioso por tomar um banho,
sentar no sofá e espairecer um pouco em frente à televisão.
Mas logo ao
chegar percebe que há uma correspondência timbrada com algum símbolo do
judiciário.
Você abre o envelope e dentro encontra um aviso de execução:
sua casa será tomada para venda em leilão por conta de uma dívida que
seu bisavô contraiu e não pagou.
A dívida ficou esquecida por duas
gerações, mas o bisneto do credor de seu bisavô resolveu cobrá-la agora,
e quem vai ter que pagar é você.
Esta situação é absurda, e não encontra respaldo em nossas leis, pois
um homem, ao morrer, livra-se de todas as suas dívidas, e ninguém pode
ser coagido a assumi-las.
No entanto, com o propósito oculto de dividir a
sociedade brasileira para assim dominá-la mais facilmente, o governo
petista tem promovido a quebra sistemática dessa garantia legal que
temos de não sermos cobrados por erros de nossos antepassados, já que
cada pessoa é responsável por seu destino, e deverá responder
individualmente por suas decisões, sejam elas acertadas ou erradas.
Ao
estabelecer sistemas de cotas, sejam os critérios quais forem, dividem a
sociedade em grupos menores, fomentando o ódio entre eles, que passam
então a confiar no “governo bonzinho que cuida de mim” como o único
mediador justo para causas que, não fosse esse mediador diabólico, nem
existiriam.
Tomemos o caso das cotas no sistema de ensino federal como exemplo.
Em reportagem publicada hoje no website do Estadão aborda-se a constatação de desigualdade na competição por vagas em universidades federais entre cotistas.
A situação seria ridícula, não fosse tão trágica para nosso futuro. Os
gênios que bolaram o sistema de cotas para o ensino superior federal
resolveram que separariam os alunos por nível de renda e por terem
cursado ou não um colégio público no segundo grau.
A reportagem em
questão mostra que, ainda assim, dentro do público cotista, o número de
candidatos por vaga é muito diferente quando se considera um recorte
feito com base racial, e isso mostra um novo foco de desigualdade dentro
do sistema.
Olhando para esses dados existem duas interpretações
possíveis:
Interpretação racional:
o sistema não funciona, pois
há muitas variáveis envolvidas, tornando impossível chegar a um
coeficiente de cotas que reflita a realidade social daquele momento.
Os
candidatos a vagas no ensino superior podem ser pobres, ricos, brancos,
negros, índios, japoneses, mulheres, homens, gays, héteros, podem ter
estudado em escola pública ou em escola particular, podem ter tirado
boas notas ou ter passado sempre com a média mínima exigida, podem vir
de famílias estruturadas ou de lares bagunçados, podem ter sido amados
pelos pais ou vítimas de abusos dentro da família etc.
Enfim, são tantas
as realidades possíveis, que tentar compensar isso através de cotas
sempre trará mais injustiça do que justiça. Assim, a melhor maneira de
escolher quem vai ganhar uma vaga é através do mérito acadêmico, a única
variável realmente mensurável.
Afinal, todas as outras dependem de
comprovações impossíveis, que acabam se tornando em autodeclaratórias,
ou seja, se a pessoa é branca mas se diz descendente de negros, ela
concorre na cota para negros, e não há ninguém que possa contestar sua
autodeclaração.
Interpretação esquerdista:
o sistema só precisa ser
ajustado. Se a cota para pobres não funcionou bem, que tal criar dentro
dela mais uma cota, desta vez para negros? Se não funcionar ainda, basta
criar mais cotas, até que se chegue a um resultado justo.
Cada vez que o governo petista estimula a divisão de nosso povo em
minorias, como no caso das cotas, a palavra “brasileiros” perde um pouco
mais de significado, até o dia em que não significar mais nada.
Ao
deixarmos de ser brasileiros para sermos um apanhado de brancos, negros,
pobres, ricos, gays, héteros, homens e mulheres, nossa força como povo,
que já não é das maiores, reduz-se a nada, e quando não há mais nada no
caminho dos déspotas, não há mais um futuro de esperança, mas apenas de
lamento.
Nesse ponto as diferenças se desfazem, pois quando um governo
totalitário se estabelece, ninguém escapa.
Pelo contrário, na maioria
das vezes os governantes se voltam contra as próprias minorias que tanto
“defenderam”. Mas aí será tarde demais para nos unirmos.
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