O governo vai autorizar a contratação de um financiamento privado de R$ 8 bilhões pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
Agência Brasil
Publicação: 13/03/2014 18:33
Os consumidores
pagarão uma parte das despesas com o uso das usinas térmicas e com o
plano de socorro às distribuidoras de energia.
O restante será bancado
pelo Tesouro Nacional.
A medida foi anunciada há pouco pelo ministro da
Fazenda, Guido Mantega, e pelo secretário executivo do Ministério de
Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
“Vamos tomar medidas para dividir o
ônus entre a União, os consumidores e sistema elétrico”, disse Mantega.
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O governo vai autorizar a contratação de um financiamento privado de R$ 8 bilhões pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para que as distribuidoras paguem as dívidas com as geradoras.
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O governo vai autorizar a contratação de um financiamento privado de R$ 8 bilhões pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para que as distribuidoras paguem as dívidas com as geradoras.
Segundo
Mantega, esse financiamento será ressarcido com aumento de tarifas, que
será escalonado ao longo do tempo e com datas estabelecidas pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Mantega também anunciou um aporte adicional do Tesouro de R$ 4 bilhões, além dos R$ 9 bilhões já aportados na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Mantega também anunciou um aporte adicional do Tesouro de R$ 4 bilhões, além dos R$ 9 bilhões já aportados na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
O governo
decidiu também fazer um leilão de energia hidrelétrica e térmica, no dia
25 de abril, para que as distribuidoras possam contratar energia das
geradoras, e não precisar mais recorrer ao mercado livre para comprar
energia. Mantega garantiu que não haverá alteração das regras
contratuais vigentes.
A entrega dessa energia deve começar a partir de
maio.
Com a decisão, a conta de luz deve subir nos próximos meses, mas o aumento será inferior ao que ocorreria se o governo não entrasse com os recursos.
Com a decisão, a conta de luz deve subir nos próximos meses, mas o aumento será inferior ao que ocorreria se o governo não entrasse com os recursos.
Por outro lado, o fato de o Tesouro Nacional
bancar parte das despesas dificulta o cumprimento da meta de superávit
primário (economia de recursos para pagar os juros da dívida pública) de
1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) - R$ 99 bilhões - para este ano.
Na semana passada, o governo repassou R$ 1,2 bilhão para as concessionárias de distribuição de energia elétrica, para neutralizar as despesas das empresas.
Na semana passada, o governo repassou R$ 1,2 bilhão para as concessionárias de distribuição de energia elétrica, para neutralizar as despesas das empresas.
Os recursos são uma antecipação do orçamento de
R$ 9 bilhões, previsto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
As distribuidoras de energia têm tido gastos maiores nos últimos meses por causa do aumento do uso de energia de termelétricas, que é mais cara.
As distribuidoras de energia têm tido gastos maiores nos últimos meses por causa do aumento do uso de energia de termelétricas, que é mais cara.
As termelétricas são mais utilizadas quando há menos água nos
reservatórios das hidrelétricas, como está acontecendo neste momento.
Além disso, por causa do insucesso na contratação de energia no leilão
realizado pelo governo no ano passado, as distribuidoras precisaram
comprar energia no mercado de curto prazo, que custa mais caro em épocas
de escassez de chuva, para abastecer os consumidores.
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Autor: Tarcísio Silva
É sempre assim, os governos incompetentes fazem as besteiras e quem finda pagando a conta são os contribuintes. Pobre povo brasileiro! |