De Tóquio
A Agência de Pesca japonesa anunciou nesta quinta-feira (2) que não
realizará sua próxima campanha de caça da baleia na Antártida, algo
inédito em 27 anos, atendendo a determinação da CIJ (Corte Internacional
de Justiça).
"Decidimos cancelar nossa campanha de pesquisa sobre as baleias na Antártida no ano fiscal que se inicia em abril diante da recente decisão da Justiça", mas a caça de baleias prosseguirá em outras partes, em particular no norte do Pacífico, explicou à AFP um responsável da agência.
Na segunda-feira (31), a CIJ, com sede em Haia, determinou que o programa científico japonês na Antártica esconde uma atividade comercial.
"A concepção do programa tem relação com considerações financeiras, mais do que critérios puramente científicos", declarou o juiz Peter Tomka durante uma audiência no Palácio da Paz de Haia.
"O Japão deve revogar todas as permissões, autorizações e licenças concedidas dentro do Jarpa II e abster-se de conceder qualquer nova permissão dentro deste programa", ordenou o juiz.
O governo australiano recorreu à CIJ em 2010, alegando que o Japão praticava a caça da baleia com objetivos comerciais, sob o pretexto de um programa de pesquisa científica.
De acordo com o governo australiano, o Japão capturou mais de 10 mil exemplares entre 1987 e 2009.
"Decidimos cancelar nossa campanha de pesquisa sobre as baleias na Antártida no ano fiscal que se inicia em abril diante da recente decisão da Justiça", mas a caça de baleias prosseguirá em outras partes, em particular no norte do Pacífico, explicou à AFP um responsável da agência.
Na segunda-feira (31), a CIJ, com sede em Haia, determinou que o programa científico japonês na Antártica esconde uma atividade comercial.
"A concepção do programa tem relação com considerações financeiras, mais do que critérios puramente científicos", declarou o juiz Peter Tomka durante uma audiência no Palácio da Paz de Haia.
"O Japão deve revogar todas as permissões, autorizações e licenças concedidas dentro do Jarpa II e abster-se de conceder qualquer nova permissão dentro deste programa", ordenou o juiz.
O governo australiano recorreu à CIJ em 2010, alegando que o Japão praticava a caça da baleia com objetivos comerciais, sob o pretexto de um programa de pesquisa científica.
De acordo com o governo australiano, o Japão capturou mais de 10 mil exemplares entre 1987 e 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário