03/04/2014 16h30
Segundo o órgão, policiais boicotavam apuração da Operação Monte Carlo.
Eles são suspeitos de fazer segurança dos locais onde havia jogos de azar.
Segundo MP, PMs contratados prestavam serviços
a Cachoeira
a Cachoeira
Segundo o documento, os oficiais recebiam pagamento em dinheiro e outros benefícios para fazer vista grossa e até boicotar a apuração do esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção, descoberto na Operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro de 2012.
Os policiais foram denunciados pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e violação de sigilo funcional. De acordo com o Ministério Público, o grupo policial era o "braço armado da organização criminosa". O caso será analisado pelo Tribunal de Justiça Militar.
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Segundo a investigação, policiais civis e federais também prestavam serviços ao esquema. Porém, eles não foram denunciados neste caso, pois o processo deles corre na Justiça Federal.
O G1 entrou em contato com o coronel Divino Alves, porta-voz da PM em Goiás, por meio de celular, mas ele não retornou as ligações até a publicação desta reportagem.
Monte Carlo
Carlinhos Cachoeira é acusado de chefiar um esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção em Goiás e no Distrito Federal. Ele foi preso em 29 de fevereiro de 2012, quando a Operação Monte Carlo foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF). Todos os envolvidos na organização recorreram da sentença e aguardam em liberdade.
Cachoeira foi condenado a 39 anos e 8 meses de prisão pelo juiz federal no processo oriundo da Operação Monte Carlo, pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha.
O nome de Cachoeira aparece envolvido em duas operações da Polícia Federal: a Monte Carlo e a Saint Michel. A Saint Michel é um desdobramento da Operação Monte Carlo, que apurou o envolvimento de agentes públicos e empresários em uma quadrilha que explorava o jogo ilegal e tráfico de influência em Goiás.
O bicheiro obteve liberdade em 11 de dezembro de 2012, dias depois de ser preso em razão de sua condenação. Antes, ele havia ficado preso no presídio da Papuda, em Brasília, por nove meses.
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