Congresso em Foco
219 deputados e 32 senadores assinaram requerimento formulado por base aliada, segundo líder do governo no Congresso; ontem, Renan Calheiros transferiu para a CCJ decisão sobre um pedido do PT para que a CPI proposta pela oposição não seja instaladaO líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), anunciou nesta quinta-feira (3) que os partidos da base governista conseguiram as assinaturas de 219 deputados e 32 senadores para a criação de uma CPI mista para investigar, ao mesmo tempo, denúncias envolvendo a Petrobras, contratos dos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, a construção do porto de Suape para viabilizar a refinaria Abreu e Lima e contratos na área de tecnologia digital.
O requerimento, que deve ser protocolado ainda hoje, deve ser lido na sessão do Congresso, marcada para o dia 15 de abril.
Ontem, o Senado adiou para a semana que vem a definição sobre a
criação de uma CPI para investigar a Petrobras. O presidente da Casa,
Renan Calheiros (PMDB-RN), transferiu para comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ) a decisão sobre um pedido do PT para que a CPI
proposta pela oposição não seja instalada.
O partido da presidenta Dilma Rousseff atua desde a semana passada
para inviabilizar a criação da comissão ou para adicionar em seu escopo
temas que poderiam atingir seus possíveis adversários, Aécio Neves
(PSDB) e Eduardo Campos (PSB), nas eleições deste ano.
Além do pedido do PT, a CCJ vai ter de decidir sobre outro
questionamento da oposição pedindo que a CPI investigue apenas os temas
relacionados à Petrobras. O pedido, feito pelo PSDB, também foi negado
por Renan.
A CPI proposta pela oposição no Senado teria como objetos de
investigação a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras,
supostas irregularidades em plataformas, suspeita de superfaturamento na
compra de refinarias e a denúncia de pagamento de propina a
funcionários da estatal pela companhia holandesa SBM. (Com Agência Senado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário