BLOG Ceticismo politico
Já disse em mais de um texto que o esquerdismo representa um retorno às eras tribais. A concepção de mundo pregando que não há limites éticos para quem consiga convencer seus pares (e os demais) de que “tudo está justificado pelos fins” serve apenas para criar pessoas incapazes do menor traço de convívio social.
O aniversário dos 50 anos da revolução militar de 1964 não gerou apenas erros de alguns direitistas (como tenho apontado incisivamente aqui neste blog ao criticar a Marcha da Família), como também tem revelado aquilo que os esquerdistas são: os representantes mais legítimos do fascismo.
A maior evidência disso está no comportamento de alguns estudantes” socialistas, ao interromperem a leitura de uma carta pelo professor de direito administrativo Eduardo Lobo Botelho Gualazzi durante uma aula na Faculdade de Direito da USP.
Gualazzi defendia sua posição a favor da revolução militar, e, ao mesmo tempo, informava os fatos relacionados ao comunismo.
Veja os fatos apontados por Gualazzi: “A história informa que as tiranias vermelhas terminaram afogadas em um holocausto de sangue humano e corrupção total, material e espiritual. Em 1964, o socialismo comunismo esquerdista-totalitário almejava apoderar-se totalmente do Brasil”. Este conteúdo era parte de seu texto.
Não concordo com alguns pontos do que Gualazzi aparenta acreditar, mas este texto não faz juízo de valor da defesa ou não do regime militar. O ponto crítico de que trato aqui não são as ideias discutidas, mas a reação de pessoas diante da discussão de ideias. O fato é que o tal grupo de “alunos” interrompeu a aula e proibiu-o de falar.
Em tempo: sou contra a doutrinação escolar em salas de aula, tanto de direita como de esquerda. Isso, no entanto, não justifica o uso de comportamento tribal e anti-civilizacional para interrupção de aulas.
Devemos questionar o uso de conteúdo promovendo crenças políticas de um lado ou de outro, mas isso deve ser alvo de um debate a respeito da obrigação dos profissionais e de critérios para avaliar o conteúdo, incluindo a filmagem de aulas para futuras auditorias. Mas nada justifica, como já disse, a interrupção de uma aula de forma fascista.
(O video foi mostrado neste BLOG em mensagem anterior)
Enquanto isso, os comunistas se empolgam nas redes sociais, orgulhosos de seu ato. Esse orgulho fica evidenciado inclusive no título do vídeo que acabei de postar: “Como calar a boca de uma viúva da ditadura”. Não é preciso dizer o que “calar” significa em termos de interrupção da liberdade de expressão de alguém, certo?
Mas é exatamente isso que constitui um dos pilares do autoritarismo fascista, que prega cerceamento da liberdade de toda e qualquer oposição política. No fascismo, é uma crença fundamental não aceitar a opção divergente. Aliás, esse credo é mais antigo do que o fascismo. Os autores esquerdistas originais já defendiam isso. O fascismo não passa de mais uma criação esquerdista, evidentemente.
O resultado é isso que vimos no vídeo. Independentemente da posição de Gualazzi, não há um argumento racional que justifique a invasão de aula, amparada por uma gritaria ridícula e um comportamento completamente troglodita.
Quando os esquerdistas se orgulham nas redes sociais de ter calado Gualazzi, eles mordem a isca nos dando as provas de que sempre são uma ameaça à qualquer instância da sociedade livre.
É aí que deveríamos aproveitar o momento para usar toda a autoridade moral que esse ato dá aos direitistas. Este é o fato a ser problematizado: um bando de socialistas invadiu uma sala de aula forma violenta e anti-civilizacional, cerceando a aula de um professor, comportando-se exatamente do jeito que os socialistas se comportavam em 1964, ou seja, confirmando tudo que o professor denunciava.
Quem faz isso que os alunos socialistas fizeram na São Francisco é o mesmo tipo de gente que comete genocídios quando tem o poder em mãos. É um tipo de mente que possui uma heurística fundamental: (a) o argumento de X diverge de minhas opiniões, (b) logo, não há nenhum parâmetro ético ou moral para avaliar o que eu posso fazer contra X. Essa é exatamente a faceta mais perigosa do esquerdismo.
Os “alunos” socialistas do vídeo são seres com os quais não podemos estabelecer qualquer forma de diálogo. Quem já participou de reuniões corporativas de brainstorm, onde todas as ideias devem ser levadas em conta (aliás, os moderadores dessas reuniões são orientados a não cercear nenhuma opinião), pode até imaginar o risco para suas vidas resultante de ter qualquer um desses indivíduos presente na mesa.
Será que puxariam uma faca? Ou começariam a gritar e a bater tambor para evitar que os outros falem?
É evidente que uma doutrina que valoriza este tipo de comportamento só pode ser tratada como uma doença social.
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