Fornecedores da Apple foram forçados a procurar estanho em outro lugar após a Indonésia ter restringido as vendas da mineração ilegal
Santiago - Quando os preços do metal despencaram na véspera da crise
financeira em setembro de 2008, a bilionária família Brescia, do Peru,
pagou cerca de US$ 400 milhões para comprar o maior depósito de estanho
do mundo na floresta amazônica.
Agora sua companhia de mineração Minsur SA está sozinha entre as rivais asiáticas em sua maioria como única produtora de importância de 2014 que pode aumentar a produção de um metal cada vez mais demandado, pois é misturado na solda para circuitos dos smartphones. O estanho é um dos dois únicos metais industriais que ficam mais caros neste ano.
“A única companhia com uma base boa para se expandir é a Minsur”, disse César Pérez, diretor de pesquisa do BTG Pactual em Santiago. “A família Brescia tem um grande senso de oportunidade”.
Os produtores de estanho não podem acompanhar o crescimento da demanda, uma alegação que as indústrias do cobre e do ouro não podem fazer. O caso era diferente em 2008, quando o diretor executivo Fortunato Brescia e o presidente Pedro Brescia lideraram a empresa em uma oferta para comprar a mina de Pitinga no Amazonas, em um contexto de uma queda de 54 por cento no preço do metal entre maio e outubro daquele ano.
Graças às aquisições, o grupo industrial e bancário fundado no século 19 pelo imigrante Fortunato, avô do executivo como mesmo nome, se tornou o maior produtor mundial de estanho depois da Yunnan Tin Co., da China, e da Malaysia Smelting Corp.
Os Brescia compraram a Minsur, com sede em Lima, na década de 1970. Sua mina de San Rafael no Peru é a maior do mundo, e a mina de Pitinga tem os recursos mais conhecidos, mostra uma apresentação da empresa.
Agora a Minsur está se preparando para abastecer um mercado que, segundo previsões, sofrerá uma escassez global, de acordo com o grupo de produtores ITRI Ltd.
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Agora sua companhia de mineração Minsur SA está sozinha entre as rivais asiáticas em sua maioria como única produtora de importância de 2014 que pode aumentar a produção de um metal cada vez mais demandado, pois é misturado na solda para circuitos dos smartphones. O estanho é um dos dois únicos metais industriais que ficam mais caros neste ano.
“A única companhia com uma base boa para se expandir é a Minsur”, disse César Pérez, diretor de pesquisa do BTG Pactual em Santiago. “A família Brescia tem um grande senso de oportunidade”.
Os produtores de estanho não podem acompanhar o crescimento da demanda, uma alegação que as indústrias do cobre e do ouro não podem fazer. O caso era diferente em 2008, quando o diretor executivo Fortunato Brescia e o presidente Pedro Brescia lideraram a empresa em uma oferta para comprar a mina de Pitinga no Amazonas, em um contexto de uma queda de 54 por cento no preço do metal entre maio e outubro daquele ano.
Graças às aquisições, o grupo industrial e bancário fundado no século 19 pelo imigrante Fortunato, avô do executivo como mesmo nome, se tornou o maior produtor mundial de estanho depois da Yunnan Tin Co., da China, e da Malaysia Smelting Corp.
Os Brescia compraram a Minsur, com sede em Lima, na década de 1970. Sua mina de San Rafael no Peru é a maior do mundo, e a mina de Pitinga tem os recursos mais conhecidos, mostra uma apresentação da empresa.
Agora a Minsur está se preparando para abastecer um mercado que, segundo previsões, sofrerá uma escassez global, de acordo com o grupo de produtores ITRI Ltd.
Fornecedores da Apple Inc. e da Samsung Electronics Co. foram forçados a procurar estanho em outro lugar, pois a Indonésia, o maior produtor mundial, restringiu as vendas da mineração ilegal na ilha de Bangka em setembro.
As exportações da Indonésia cairão cerca de um terço para até 60.000 toneladas neste ano, disse Sukrisno, presidente da PT Timah, a maior produtora do país, em 24 de março em Jacarta.
A Minsur planeja aumentar em 25 por cento a produção de Pitinga neste ano e estabilizar o declínio da produção em San Rafael, disse Kruger, ex-vice-presidente executivo da Gold Fields Ltd. A produção da mina na Amazônia cresceu de 1.100 toneladas em 2010 para 4.200 toneladas em 2013, disse ele.
A mina subterrânea de San Rafael ainda possui cerca de sete anos de fornecimento e a Minsur planeja continuar perfurando locais perto do depósito para descobrir um ano de reservas todos os anos.
Preços triplicados
Os preços do estanho triplicaram nos últimos dez anos, pois a União Europeia baniu o uso de chumbo em dispositivos elétricos. A demanda também está aumentando para embalagens de alimentos, o segundo maior mercado final do estanho, conforme a consultoria de mineração CRU, com sede em Londres. A Barclays Plc prevê uma insuficiência de 5.000 toneladas para este ano.
“Durante o enorme excesso de oferta da década de 1980 muitas minas fecharam”, disse Peter Kettle, gerente de pesquisa do ITRI. “Durante um período muito longo os níveis de estoque registraram uma tendência descendente. Pode ser que não estejamos muito longe do ponto em que as coisas comecem a se ajustar muito fortemente”.
Meio Ambiente
A mineração de qualquer bem mineral causa impactos
ambientais, dessa maneira o estanho também não é diferente. As lavras a
céu aberto, que são as mais comuns para a extração de estanho e causam
grandes impactos ambientais, principalmente de escalas e proporções
regionais.
Um dos maiores impactos tem relação com o sistema
hidrológico. Conforme o avanço do open-pit em profundidade é derradeiro o
encontro com o lençol freático, sendo assim a utilização de bombas
hidráulicas para o rebaixamento do nível do lençol freático. O impacto
resulta em uma sobrecarga sobre os sistemas de drenagem no qual essa
água bombeada é despejada, assim, podendo ocorrer áreas de inundação
sobre margens de rios e sobrecarga em barragens locais.
O principal impacto é consolidado sobre os resíduos e
o material de ganga e sua localização na área. O despejo irregular pode
acarretar em vários problemas ambientais: como poluição por resíduos
pesados em superfície/subsuperfície e em drenagens e, principalmente,
assoreamento de cursos d’água pelo excesso de material pilhado.
Além disso podemos contar como impactos ambientais: alteração do relevo, alteração da flora e fauna local, poluição em geral.Assistam o video e vejam porque o Governo indonesio quer colocar um ponto final na mineração de estanho naquele pais.
Vamos querer essa degradação ambiental na Amazonia?
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