Motoristas e cobradores de ônibus decidiram nesta segunda-feira,
12, fazer uma nova greve de 48 horas, a partir da meia-noite. A decisão
foi tomada após uma audiência de conciliação promovida no Tribunal
Regional do Trabalho, no centro do Rio, em que não houve ajuste entre as
partes. Cerca de 1,8 milhão de pessoas utilizam diariamente os ônibus
municipais do Rio.
O sindicato da categoria firmou acordo com a entidade patronal em que recebeu 10% de reajuste salarial e aumento no vale alimentação de R$ 120 para R$ 150. Um grupo dissidente, no entanto, reivindica 40% de reajuste salarial e vale alimentação de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador. Esses profissionais já pararam por 24 horas, na última quinta-feira, em um ato que resultou na depredação de 531 coletivos, segundo o sindicato patronal. Ontem, esse mesmo grupo dissidente decidiu pela nova paralisação.
"Tentamos intermediar um acordo, mas as partes estavam irredutíveis e o clima, muito acirrado", afirmou a procuradora do Trabalho Débora da Silva Félix.
Plano de contingência. A Prefeitura do Rio já anunciou um plano de contingência que será adotado como forma de amenizar os efeitos da greve. Metrô, trens e barcas vão circular com capacidade máxima por períodos mais longos.
Fonte: Agencia Estado Jornal de Brasilia
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