“Malandro Moderno”: do verdadeiro filósofo
popular, o imortal Bezerra da Silva
Por Humberto de Luna Freire Filho
Não sou rico, nem sou beneficiário desse
sistema corrupto que tomou conta do país. Sou apenas um entre
milhares de outros cidadãos que acreditando no Brasil resolveu investir na
Petrobras alguns trocados amealhados. Outrora a maior empresa brasileira e
uma das maiores do mundo, hoje falida, após dez anos sendo chiqueiro de
uma quadrilha registrada oficialmente como "Partido dos
Trabalhadores", e que a usou para financiar uma política podre e
ideologicamente superada, além de engordar a conta corrente de uma escória
que se acha dona do país e acima da lei.
Sinto pelos trabalhadores, que acreditando
nessa bandidagem que ocupa há 12 anos os porões dos palácios e ministérios
de Brasília, investiram seu FGTS, fruto de dezenas de anos de trabalho
honesto, nessa estatal e que hoje, 3 anos depois, não conseguem resgatar
nem a metade do capital inicialmente investido Muitos
decidiram resgatar o que lhes restava antes de virar cinzas,
consolidando o prejuízo, e garantindo aos ladrões suas cotas no
butim resultante do ataque ao dinheiro público.
O cidadão lesado precisa tomar conhecimento
de que a defesa própria também inclui defesa do patrimônio, portanto qualquer
ação nesse sentido, contra qualquer um desse bandidos, não será
considerada crime indefensável. O nome da bandidagem é de domínio
público, circula diariamente nos maiores jornais e revistas do país. Eles
passeiam nas barbas de uma justiça inerte e até certo ponto aparelhada.
Eles são de fácil localização. Portanto só resta agirmos ou
estaremos consolidando a velha e desmoralizante tese de que o
Brasil é realmente um país de covardes.
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
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