sábado, 7 de junho de 2014

Brasil do PT.Manaus, que não tem agua potavel e esgotos, foi decorada de verde e amarelo para a Copa.


Trágico!!!!População que-- por falta de agua potável e de esgotos-- sofre com doenças gastro intestinais ainda tem de se mostrar feliz com a COPA???!!!Engolir os 30 bi gastos com supérfluos sem atender às necessidades basicas da população?


Com decoração de R$ 60 mil, rua no AM forma corredor verde e amarelo

 

Rua impressionou até o camisa 13 da seleção, que postou foto do local.


Decoração contou com "vaquinha" de vizinhos e foi inaugurada nesta sexta.

Do G1 AM
Foto aérea mostra decoração da rua na Alvorada (Foto: Michael Dantas)Foto aérea mostra decoração da rua na Alvorada


Em meio a pontos turísticos de Manaus, as ruas enfeitadas para a Copa do Mundo já viraram uma atração a parte. Com a expectativa de atrair turistas durante o Mundial, moradores da Rua 3, do Alvorada 1, foram detalhistas na hora de ornamentar a via: além da tradicional cobertura de fitas, a pintura da Arena da Amazônia no asfalto chama a atenção de quem passa nos arredores. Para a ornamentação, o grupo arrecadou mais de R$ 60 mil. A rua, que é vizinha ao estádio da Copa, foi aberta ao público nesta sexta-feira (6), às 18h.

A decoração é imponente. Quem chega a Manaus de avião logo pode ver um caminho colorido, que se estende por um quilômetro. De carro, a rua também pode ser identificada ao chegar na avenida principal do bairro.

A riqueza nos detalhes do trabalho feito pelos moradores já chegou até a Granja Comary, a casa da seleção durante a Copa do Mundo, fato considerado uma das maiores alegrias pelos moradores. Nesta semana, o zagueiro Dante Bonfim, camisa 13 da seleção, compartilhou na sua página oficial do Facebook uma foto da Rua 3, destacando animação e contagem regressiva para o início do Mundial. A imagem é do fotógrafo Tácio Melo, da Prefeitura de Manaus.

Localizada na Zona Centro-Oeste da cidade, a rua começou a ser enfeitada no dia 18 de abril. A primeira fase da ornamentação foi amarrar as fitas às linhas. Entretanto, a organização começou bem antes, segundo contou o morador Everton Vieira, de 32 anos.


 "Primeiro a gente teve que formar uma comissão. Fomos de casa em casa pedir a colaboração de cada morador pra poder comprar as linhas, as bandeirinhas, o material todo. 


A princípio pedimos R$ 50, mas depois que o pessoal via o trabalho e acabava colaborando com mais", disse, ao afirmar que realizou diversos bingos no bairro para arrecadar fundos.



Menino brinca de bola da rua enfeitada para o Mundial de Futebol (Foto: Jamile Alves/G1 AM)Menino brinca de bola da rua enfeitada para o Mundial de Futebol 


Everton relatou que o ritmo de trabalho foi frenético desde o início da ornamentação. 

Com direito a apenas quatro horas de sono por dia, ele afirmou que as olheiras valeram a pena. "No começo a gente começava as 7h e terminava às 13h, e depois de um tempo apertamos o horário das 8h até às 4h da manhã, sem pausas. Tinham vezes que a gente nem comia. No dia 1º de maio a gente terminou de suspender as fitas e começamos a pintar o asfalto. O cansaço vale a pena quando a gente olha pra isso aqui", completou.


Fuleco de fitas foi o item de maior complexidade, conforme a comissão de ornamentação da rua  (Foto: Jamile Alves/G1 AM) 


Fuleco de fitas foi o item de maior complexidade
, conforme a comissão de ornamentação da rua




Suspensas sob a rua, as fitinhas formam diversos desenhos, da bandeira do Brasil ao mascote da Copa, Fuleco. O personagem, conforme Everton, deu "dor de cabeça" à equipe de ornamentação ao ser destruído por um temporal no mês passado. 


Reconstruído duas vezes, o Fuleco de bandeirolas demorou cerca de duas semanas de dedicação intensa para ser finalizado.


De acordo com o artista plástico Aldrim Castro, de 23 anos, o objetivo é que a rua se torne um ponto "obrigatório" de visitação turística durante a Copa. "Por aqui já passou muita gente de fora. Turistas de São Paulo, Rio de Janeiro e até do Japão já pararam aqui só pra tirar foto em cima das pinturas, com as bandeiras. Eles nos parabenizaram, ficam admirados", contou.



Moradores da rua comemoram finalização dos trabalhos de decoração para a Copa  (Foto: Jamile Alves/G1 AM)Moradores da rua comemoram finalização dos trabalhos de decoração para a Copa



  • Sem rede de esgoto, Manaus tem alto índice de internações por diarreia

    Em consequência da falta de tratamento de esgoto, a capital do Amazonas está entre as dez cidades do País com maiores taxas de internações de crianças abaixo de cinco anos.
     Apenas 21,3% do esgoto sanitário produzido em Manaus recebe o tratamento adequado. Maior parte vai parar nos igarapés de Manaus, contaminando o ambiente e causando doenças
    Manaus - A falta de acesso à rede de tratamento de esgoto, serviço de responsabilidade da concessionária Manaus Ambiental, coloca a capital amazonense entre as dez cidades brasileiras com as maiores taxas de internações de crianças menores de 5 anos por diarreia: 71,1 por 100 mil habitantes. A informação consta do estudo ‘Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População’, do Instituto Trata Brasil.

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    Completam a lista Duque de Caxias (RJ), 77,1%; Juazeiro do Norte (CE), 74,1%; Macapá (AP), 73,5%; Feira de Santana (BA), 73,3%; Belém (PA), 72,7%; Porto Velho (RO), 72,4%; Nova Iguaçu (RJ), 68,1%; São João de Meriti (RJ), 66,8% e Uberaba (MG), 66,7%.

 

  • Na capital amazonense, a média anual de internações por diarreia, de crianças e adultos, é de 116,8 para cada 100 mil habitantes, o que custa anualmente ao Sistema Único de Saúde (SUS) mais de R$ 50 mil.

 

  • O levantamento do Instituto Trata Brasil mostra que de todo o esgoto produzido na capital amazonense, apenas 21,3% passa por algum tipo de tratamento. A média nacional é de 38%. Apesar disso, a taxa de esgoto continua sendo cobrada em Manaus.

 

  • O presidente do Trata Brasil, Édison Carlos, aponta no estudo que 88% das mortes por diarreias no mundo são causadas pelo saneamento inadequado. Ainda segundo ele, no Brasil as doenças de transmissão feco-oral, especialmente as diarreias, representam, em média, mais de 80% das doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado.


  • “Ter ou não acesso a uma água de qualidade e um bom sistema de coleta e tratamento de esgotos faz toda a diferença para afastar estas doenças que sobrecarregam o sistema de saúde, ocupam milhares de leitos hospitalares, afetam as crianças e as cidades como um todo”, afirmou.


  • A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) registrou 40.343 casos de doença diarreica aguda este ano. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Evandro Melo, essas doenças têm relação direta com questões de saneamento básico, principalmente água potável e esgoto sanitário adequado.

 

  • “Como o fornecimento adequado de água potável é o principal fator para a prevenção das doenças diarreicas, a Prefeitura de Manaus vem trabalhando para ampliar a disponibilidade desse produto, principalmente nas zonas leste e norte”, explicou .

  • Taxa de esgoto

  • No último dia 17, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decidiu, por 14 votos a 3, manter a cobrança da taxa de esgoto de 100% em Manaus, mesmo em áreas onde o serviço de tratamento não é prestado.


  • De acordo com a Manaus Ambiental, 13 bairros, além de alguns conjuntos habitacionais, recebem o serviço de rede de esgoto. Porém, um relatório de março de 2013 da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam), aponta que os bairros Cidade Nova, Nova Cidade, ambos na zona norte; Distrito Industrial, zona sul; e os conjuntos habitacionais Atílio Andreazza, zona leste e Ayapuá, zona oeste, não contam com o serviço e pagam a taxa.


  • Em maio deste ano, a cobrança da tarifa em áreas não beneficiadas foi suspensa por decisão liminar do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Leoney Figliuolo Harraquian, no Processo 0245328-03.2008.8.04.0001. A suspensão da cobrança pela empresa Manaus Ambiental decorreu de uma ação interposta pela Comissão Técnica Permanente de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado (ALE).


  • Após a suspensão, a empresa recorreu e, em outubro, o vice-presidente do TJAM, desembargador Rafael de Araújo Romano, no exercício da presidência, suspendeu a liminar que proibia a cobrança. Por causa da decisão, a Comissão de Defesa do Consumidor na ALE recorreu.


  • O relator do recurso era o presidente do TJAM, desembargador Ari Moutinho, que no dia 10 de dezembro, decidiu que a Manaus Ambiental era parte ilegítima para pedir a suspensão da liminar. O processo foi adiado, mas quando voltou à pauta, na última sessão do ano, foi julgado improcedente, permitindo a cobrança da taxa de 100%.

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