sábado, 7 de junho de 2014

Pela deposição ou renúncia de Dilma Rousseff



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Alcy Ramalho Filho

Se critiquei em veículo impresso o governo Ernesto Geisel e não fui parar na Polícia Federal no fim dos anos de 1970 não é agora, com 44 anos de profissão nas costas, que mostrarei covardia. 

Com o devido respeito e acatamento, curvado ante a soberana autoridade da presidenta do Brasil Dilma Rousseff torno público meu manifesto pela pronta renúncia ou deposição imediata da chefe da nação brasileira. 

Motivos gravíssimos sobejam. 

Redundância ante o sofrimento das pessoas é perversidade. 

O governo Dilma Rousseff já acabou e já faz tempo. 

Descuido e imprudência levam ao desastre no qual São Paulo está envolta. 

A burra e incompreensível teimosia em não cancelar uma Copa do Mundo indesejada está a quebrar de vez a economia brasileira. Ficaremos na miséria. 

O povo passará fome. 

Basta de petismo. 

Dilma Rousseff não é mais reconhecida pelo povo como presidenta da república. 

Perdeu moral. 

Perdeu estima. 

Perdeu confiança. 

Quebrou-se o belo cristal. 

O brasileiro a execra e demoniza. 

O que é preferível? 

Renúncia - ao melhor estilo de Collor com direito ao helicóptero e o sobrecenho serrado - ou vir a ser deposta sabe-se lá Deus em que condições? 

Deu. 

Demorou. 

Vaza, meu irmão. 

Se não renunciar a deposição é até natural a consequência mais que lógica da insatisfação nacional generalizada. 

Mais um pouco e os cães também sairão em passeata contra Dilma. 

É o famoso' foi corrido até pelos cachorros'.

A maior parte dos cidadãos é absolutamente contrária a realização da Copa do Mundo no Brasil. 

Qualquer que sai enxerga nas ruas a revolta e a rebelião.

Descontentamento irreversível. 

Não se pode enganar a todos por todo o tempo. 

A máscara caiu. 

Só falta Dilma pedir uniforme de marechal de campo. 
Se poupe, Senhora Presidenta, das aflições de meses poucos, mais nefastos. 

A agonia de um presidente em descrédito é lenta, tonitruante e dolorosa. Abrevie, Senhora Presidenta. 

Parta. 

Encurte o inevitável. 

Parta. 

Demonstre honradez. 

Todo o brasileiro medianamente informado tem certeza de que a culpa não é sua. 

Veio com o cargo e mais trinta e nove capitães donatários que se conduzem como senhores feudais até hoje. 

Roubam, roubam e mais roubam. 

Evite derramamento de sangue. 

É nobre. 

Uma guerra civil parece inevitável ao Brasil. 

Seja patriota e exiba provas de seu heroísmo na carta de renúncia. Apavora. 

Se afaste já, presidenta Dilma. 

Assim lhe imploramos. 

Nos beneficie com sua ausência do poder. 

Existem duzentos milhões de almas sequiosas de seu grandiloquente gesto de ruptura. 

É inaceitável manter dura e cruel repressão e terrorismo político contra o povo só porque as empreiteiras que serviram a Lula exigiram mais lucros na forma de construções de gigantescos, inúteis e superfaturados estádios. 

Já morreu muita gente em protestos. 

O caso da compra da usina de Pasadena com direta responsabilização da presidente por próceres da Petrobrás na época já se configura como ampla vereda que leva até a porta da rua. 

Poupe-se da crise moral, da angústia existencial e das demonstrações deseducadas de um povo ordeiro e bravo, mas explorado, pisado e roubado com poucas civilizações o foram na história da Humanidade. 

As feridas expostas do PT estão repugnantes e fétidas. 

Dão enjoo. 

Ora é Lula, ora é Dilma. 

Santo Deus, alguém está cegado? 

O eleitor brasileiro quer colocar a presidenta para correr bem depressa. Ela ameaçou o povo com mais surras. 

O revide não demorou. 

Que espera dona Dilma Rousseff? 

Que Joseph Blatter anuncie o cancelamento da Copa das Empreiteiras em Zurique. 

Que vexame! Mais vergonha. 

Quanto a população de nação da grandeza do Brasil decide que não tolera o governante este cai. 

E se quiser ser mantido sob Armas terá que promover banho de sangue entre irmãos em nossa pátria mãe gentil. 

Adquira o mérito da bandeira e de nosso Hino Nacional: 

Verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte. 

Tenho dito.


Alcy Ramalho Filho é Jornalista.

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