sábado, 7 de junho de 2014

Transporte público Desejo de Lula se cumpre: sem metrô e com trânsito caótico, paulistano pode usar jumento para ver a seleção


Paulistano passou a manhã preso no maior engarrafamento da história da cidade nesse horário. 

 

E a situação deve piorar à tarde quando a seleção brasileira estará em campo no estádio do Morumbi


O ex-presidente Lula durante entrevista a blogueiros integrantes de rede de apoio ao PT
PROFECIA – O ex-presidente Lula durante entrevista a blogueiros da rede de apoio ao PT 
 
O desejo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se cumpriu nesta sexta-feira, a menos de uma semana da abertura da Copa do Mundo na cidade de São Paulo. No último dia 16 de maio, o petista afirmou ser "babaquice" a preocupação de oferecer metrô para o torcedor chegar aos estádios.

 "Nós nunca tivemos problemas em andar a pé. Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa", disse Lula, em palestra para blogueiros. 


Nesta sexta, o paulistano que comprou ingresso para assistir ao último amistoso da seleção brasileira antes da estreia no Mundial, no Morumbi, não poderá usar o metrô, parado pelo segundo dia de greve. 

E o carro também não será um bom negócio: com chuva e o rodízio de veículos liberado pela prefeitura, as ruas e avenidas da maior cidade do país estão travadas.


 Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), foram registrados 251 quilômetros de vias engarrafadas às 10h30, recorde  histórico para o horário. As principais artérias que cortam a cidade estão congestionadas. 


Por volta das 11h, um protesto de metalúrgicos ajudou a piorar o cenário caótico ao bloquear duas faixas da Avenida Paulista. 


Outras manifestações, de funcionários da construção civil e as marchas diárias dos sem-teto (MTST), estão programadas para esta sexta.


greve dos metroviários paralisa parcialmente três linhas do metrô – 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. 


Nas primeiras horas da manhã, grevistas decidiram realizar piquetes em estações e impedir funcionários que não aderiram à paralisação de trabalhar normalmente. 


A Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo e impedir depredações. 

O Metrô informou em sua conta no Twitter que havia "impedimento da entrada de funcionários nos postos de trabalho por grevistas".


Os metroviários vão fazer um ato de protesto, às 16 horas, na Estação Tatuapé, com possibilidade de fechar a Radial Leste, principal via de ligação da Zona Leste ao Centro da capital. "Há risco de a greve continuar (até a Copa), se o governador não negociar", afirmou Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do sindicato. 

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Metroviários mantêm greve, e São Paulo recebe a seleção com trânsito caótico


Em reunião na sede do sindicato nesta sexta-feira, os metroviários rejeitaram a proposta de reajuste de 8,7% feita pelo governo paulista e decidiu manter a paralisação. O governo de São Paulo acionou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por considerar a greve abusiva. 

O Tribunal de Justiça de São Paulo marcou para sábado o julgamento da liminar que obriga os funcionários a manter 100% da frota funcionando em horário de pico, e 70% no restante do dia.







Movimentação intensa de usuários do metrô em ponto de ônibus da estação Ana Rosa do Metrô durante a paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, nesta sexta-feira (6)

Movimentação intensa de usuários do metrô em ponto de ônibus da estação Ana Rosa do Metrô durante a paralisação dos metroviários em São Paulo, SP, nesta sexta-feira (6)

O Brasil na era dos jegues!

Mais um dia de caos em São Paulo. Mais uma vez, uma seita de extrema esquerda, o PSTU, se apodera de um bem público, o metrô, para levar adiante seus delírios. O pretexto para a greve usado pelo sr. Altino Prazeres, presidente do sindicato, me parece tão verdadeiro como a cor de seus cabelos, mais negros do que as asas da graúna, já ele passado dos 50 anos. 


Aliás, ultimamente, os radicais de esquerda decidiram cuidar de forma meio patética da aparência, com excesso de tinta no cabelo e botox. Nada contra os expedientes em si. Neles, no entanto, parece haver uma tentativa de forçar uma eterna juventude para que possa se eternizar a irresponsabilidade.


Na estação Ana Rosa do metrô, a polícia teve de recorrer a bombas de gás lacrimogêneo para dispersar piqueteiros que tentavam fechar a estação e impedir o acesso dos usuários à plataforma. Os comandados do sr. Altino Prazeres se comportam como os donos do bem público. O metrô não pertence mais à população de São Paulo. O PSTU se apropriou do suor, do esforço, do trabalho e do tempo dos brasileiros que moram nesta cidade ou que aqui trabalham.


A PM emitiu uma nota sobre a sua ação. Lá se lê: “A Polícia Militar agiu em defesa dos direitos dos usuários do metrô. [...] a estação Ana Rosa está funcionando. Não fosse a PM, estaria fechada e seus usuários, sem transporte”. Parabéns, Polícia Militar de São Paulo! Dentro das regras e usando a força necessária, que lhe confere a lei, os policiais são a democracia com farda.


Um sindicalista ainda chiou: “Chegamos às 3h30 para fazer um piquete e acabamos surpreendidos com a entrada da Tropa de Choque, que nos atacou em ambiente fechado. Tô fazendo 30 anos de Metrô esse ano e olha o que eu ganho”, apontando para um ferimento na perna.


Como é? Este senhor acha que está fazendo algum favor a alguém? Faz piquete com que direito? Cinquenta e quatro anos e ainda não aprendeu a respeitar os direitos alheios? Ganha quase mil reais por mês só de vale-refeição e vale-alimentação e quer impedir que gente que recebe isso de salário tenha acesso a transportes? Tenha compostura, meu senhor. Aliás, julgada a ilegalidade certa desta greve, que o governador Geraldo Alckmin mande pôr na rua os baderneiros.


Eis aí o país que estão construindo os baderneiros. Isso tudo tem história e tem explicação. Não foi Lula quem convidou os brasileiros a ir à Copa nem que fosse de jegue? A cidade vive o seu inferno. Há um amistoso da Seleção hoje no Morumbi! Vamos lá, paulistanos, montando no lombo daquele que zurra!

Lula, como sempre, é um homem profético.

Reinaldo Azevedo

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