Presidente se reuniu com o governador do Ceará, Cid Gomes, e o do Amazonas, José Melo, ambos do Pros, legenda que vem ensaiando discurso de oposição em alguns estados.
Publicação: 17/06/2014 06:40 Correio Braziliense
A cinco dias da
convenção que vai homologar a pré-candidatura à reeleição, a presidente
Dilma Rousseff dedicou parte da segunda-feira à costura do apoio de
legendas aliadas e à tentativa de destravar problemas nos palanques
regionais.
Ela se reuniu com o governador do Ceará, Cid Gomes, e o do Amazonas, José Melo, ambos do Pros, legenda criada para apoiá-la, mas que vem ensaiando discurso de oposição em alguns estados.
Além do Pros, Dilma tem problemas com o PP, o PR e o PDT nas unidades da Federação, além do PMDB, que manifesta insatisfação com aproximação da presidente com o Pros no Ceará.
O PMDB, aliás, ratificou a manutenção do vice-presidente Michel Temer na chapa que disputará a reeleição por uma margem apertada, externado as desavenças na sigla.
Ela se reuniu com o governador do Ceará, Cid Gomes, e o do Amazonas, José Melo, ambos do Pros, legenda criada para apoiá-la, mas que vem ensaiando discurso de oposição em alguns estados.
Além do Pros, Dilma tem problemas com o PP, o PR e o PDT nas unidades da Federação, além do PMDB, que manifesta insatisfação com aproximação da presidente com o Pros no Ceará.
Eduardo Campos classificou aliados da petista Dilma Rousseff de "velhas raposas" da política nacional |
O PMDB, aliás, ratificou a manutenção do vice-presidente Michel Temer na chapa que disputará a reeleição por uma margem apertada, externado as desavenças na sigla.
Parte dos votos dissidentes foi dado justamente
pela ala cearense, comandada pelo senador Eunício Oliveira,
pré-candidato ao governo local.
O peemedebista está rompido com Cid e
ainda aposta em uma reconciliação, com auxílio de Dilma e do PT
cearense.
No estado, contudo, o Pros planeja lançar candidatura própria e
apoiar o petista José Guimarães ao Senado. Se isso acontecer, Eunício
ameaça coligar-se com o PSDB.
A reunião com a presidente durou duas horas e meia e foi acompanhada pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior (leia mais na coluna Brasília-DF).
A reunião com a presidente durou duas horas e meia e foi acompanhada pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior (leia mais na coluna Brasília-DF).
A cúpula do partido
reclama que não está contemplada no primeiro escalão do governo federal,
pois o ministro da Integração Nacional não seria uma indicação da
legenda, e sim dos irmãos Gomes. Eurípedes negou que a reunião tivesse o
objetivo de pedir mais uma pasta. “Deixamos claro que o Pros não quer
trocar apoio por ministério.”
Adversário da presidente na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) repetiu os ataques à gestão petista no governo federal, especialmente no campo das alianças.
Adversário da presidente na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) repetiu os ataques à gestão petista no governo federal, especialmente no campo das alianças.
“Não é só tirar as
pessoas do governo, é mudar o jeito de governar. É colocar na oposição
aqueles que cercam todos os governos que vão a Brasília”, disse Campos,
em visita ao Hospital do Câncer, em Londrina (PR), referindo-se ao PMDB.
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