Dunga de novo!!!
Só pode ser pra não ter perigo de melhorar!
Como lembrou o Roberto Pompeu de Toledo esta semana na Veja, depois de 100 anos morando no Brasil, o futebol voltou para a casa dele, que é a Europa. É na Alemanha que se joga, hoje, um futebol alegre e bonito.
“No Brasil joga-se um estranho ‘futebol de resultados’ que tem a característica especial de não produzir resultados”.
É aquela irritante lei do menor esforço. Joga-se sem brio. Perde-se sem raça. Fica aquele negócio de, feito um golzinho, relaxa e fica trocando bola de lado no meio do campo pra ver se o trabalho acaba e começa a folga. É derrota atrás de derrota mas, mesmo assim, a gente continua insistindo.
Porque? Porque nesse país ninguém paga pelos erros que comete.
Resultado: de novo com Roberto Pompeu, “como no resto da economia, o Brasil, no futebol, virou exportador de matéria prima. É o sonho de jogar no Barcelona, e não no Corinthians ou no Flamengo, que está hoje na cabeça da molecada”.
Pra converter chororô de marmanjo em comemoração, só tem um caminho: é preciso instalar uma outra ética de trabalho com mais empenho individual e doação para a equipe e menos paparazzi, cabeleireiros e vontade de aparecer a qualquer (patético) custo.
Isso entre os jogadores.
Entre os cartolas, tem de ter mais foco no que se pode conseguir com futebol do que no que $e pode con$eguir atrave$ do futebol. Tem de acabar com essa engrenagem de CBF, técnico, empresário e o escambau manipulando convocações pra se locupletar.
Mas tudo isso, do jeito que as coisas andam por aqui, só contratando um técnico estrangeiro, daqueles que fazem os mesmos jogadores que deram o vexame que deram aqui, jogar com raça ou, pelo menos, valer o dinheiro que ganham quando jogam nos times de lá.
É o que nós deveríamos ter feito.
Reelegendo o Dunga a gente só vai ter mais do mesmo.
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