18/07/2014 16h42
- Atualizado em
18/07/2014 21h40
Reunião de emergência foi convocada a pedido da Jordânia e da Turquia.
Ban Ki-moon irá ao Oriente Médio no próximo sábado para tratar da crise.
A Organização das Nações Unidas condenou o lançamento de foguetes
contra Israel a partir da Faixa de Gaza, que terminou uma trégua
humanitária de cinco horas, e está “alarmada pela forte resposta de
Israel”, disse o chefe de assuntos políticos da ONU, Jeffrey Feltman, ao Conselho de Segurança durante reunião realizada nesta sexta-feira (18).
“Israel tem preocupações de segurança legitimas, e nós condenamos o disparo indiscriminado de foguetes a partir de Gaza contra Israel que terminou com o cessar-fogo temporário de ontem. Mas nós estamos alarmados com a forte resposta de Israel”, disse Feltman na sessão de emergência do Conselho.
Israel intensificou sua ofensiva terrestre à Faixa de Gaza com artilharia, tanques e canhoneiros nesta sexta e alertou que poderia “ampliar significadamente” a operação que as autoridades palestinas disseram que está matando grande número de civis. De acordo com a agência France Presse, Israel começou a destruir nesta sexta os túneis utilizados pelo Hamas em Gaza.
A reunião de emergência do Conselho de Segurança foi convocada após a ofensiva terrestre de Israel, a pedido da Jordânia e da Turquia.
Durante a reunião, Feltman ainda afirmou que o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon irá ao Oriente Médio no próximo sábado para tratar das hostilidades entre Israel e Gaza com autoridades locais.
Segundo o Centro Palestino para os Direitos Humanos, com sede em Gaza, os civis representam mais de 80% das vítimas da ofensiva de Israel, que tem como objetivo impedir os lançamentos de foguetes do Hamas, que controla o território.
Ao menos 292 palestinos foram mortos desde o início da ofensiva israelense em Gaza, no dia 8 de julho. Dois israelenses, um civil e um soldado, morreram no mesmo período.
O civil foi atingido por um foguete do movimento palestino Hamas, e o soldado por "fogo amigo", durante a ofensiva terrestre, iniciada na noite desta quinta-feira.
De acordo com a agência Associated Press, desde o início desta ofensiva terrestre, o Exército israelense reportou ter matado 20 milicianos, enquanto autoridades de saúde em Gaza disseram que mais de 50 palestinos morreram desde então.
Operação terrestre
A operação militar terrestre israelense na Faixa de Gaza é essencial para destruir os túneis do movimento islamita palestino Hamas, pois os bombardeios eram insuficientes, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta. O premiê também disse que Israel está se preparando para intensificar sua ação.
Os túneis subterrâneos de contrabando construídos pelo Hamas, que controla o território, são usados para introduzir mercadorias, dinheiro e armas. Segundo Israel, os túneis também são usados para preparar plataformas de lançamento de foguetes e alguns para entrar em território israelense.
A maioria dos confrontos após a ofensiva terrestre aconteceu no sul do território de 360 quilômetros quadrados, em Khan Yunes e em Rafah, e na zona norte, perto da fronteira com Israel.
O posto de fronteira israelense de Erez, único ponto de passagem para pedestres, foi fechado.
“Israel tem preocupações de segurança legitimas, e nós condenamos o disparo indiscriminado de foguetes a partir de Gaza contra Israel que terminou com o cessar-fogo temporário de ontem. Mas nós estamos alarmados com a forte resposta de Israel”, disse Feltman na sessão de emergência do Conselho.
Israel intensificou sua ofensiva terrestre à Faixa de Gaza com artilharia, tanques e canhoneiros nesta sexta e alertou que poderia “ampliar significadamente” a operação que as autoridades palestinas disseram que está matando grande número de civis. De acordo com a agência France Presse, Israel começou a destruir nesta sexta os túneis utilizados pelo Hamas em Gaza.
A reunião de emergência do Conselho de Segurança foi convocada após a ofensiva terrestre de Israel, a pedido da Jordânia e da Turquia.
Durante a reunião, Feltman ainda afirmou que o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon irá ao Oriente Médio no próximo sábado para tratar das hostilidades entre Israel e Gaza com autoridades locais.
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Ofensiva dura 11 diasSegundo o Centro Palestino para os Direitos Humanos, com sede em Gaza, os civis representam mais de 80% das vítimas da ofensiva de Israel, que tem como objetivo impedir os lançamentos de foguetes do Hamas, que controla o território.
Ao menos 292 palestinos foram mortos desde o início da ofensiva israelense em Gaza, no dia 8 de julho. Dois israelenses, um civil e um soldado, morreram no mesmo período.
O civil foi atingido por um foguete do movimento palestino Hamas, e o soldado por "fogo amigo", durante a ofensiva terrestre, iniciada na noite desta quinta-feira.
De acordo com a agência Associated Press, desde o início desta ofensiva terrestre, o Exército israelense reportou ter matado 20 milicianos, enquanto autoridades de saúde em Gaza disseram que mais de 50 palestinos morreram desde então.
Operação terrestre
A operação militar terrestre israelense na Faixa de Gaza é essencial para destruir os túneis do movimento islamita palestino Hamas, pois os bombardeios eram insuficientes, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta. O premiê também disse que Israel está se preparando para intensificar sua ação.
Os túneis subterrâneos de contrabando construídos pelo Hamas, que controla o território, são usados para introduzir mercadorias, dinheiro e armas. Segundo Israel, os túneis também são usados para preparar plataformas de lançamento de foguetes e alguns para entrar em território israelense.
A maioria dos confrontos após a ofensiva terrestre aconteceu no sul do território de 360 quilômetros quadrados, em Khan Yunes e em Rafah, e na zona norte, perto da fronteira com Israel.
O posto de fronteira israelense de Erez, único ponto de passagem para pedestres, foi fechado.
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