Só este mês foram registrados mais
de 100 incidentes criminosos nos setores de bares e restaurantes, 92 em
farmácias, 60 em supermercados e cerca de 130 em postos de combustíveis.
O
setor produtivo do Distrito Federal, representado neste documento por
diversos segmentos dos setores do comércio de bens, serviços e turismo,
manifesta o seu repúdio à falta de segurança pública no DF.
O
agravamento da situação requer a adoção de medidas imediatas para
preservar a vida dos cidadãos.
Somente neste mês de janeiro foram registrados mais de 100 incidentes
criminosos nos setores de bares e restaurantes, 92 em farmácias, 60 em
supermercados e cerca de 130 em postos de combustíveis.
É preciso dar um
basta na violência. A população não pode continuar refém do crime, da
irresponsabilidade de alguns policiais e da falta de planejamento do
governo.
Diante dessa situação, os empresários da capital do País sugerem ao
governador Agnelo Queiroz a implementação das seguintes propostas:
1- Convocação da Forca Nacional de Segurança Pública para dar apoio
ao Distrito Federal caso persista a operação tartaruga da Polícia
Militar.
2- Policiamento ostensivo nas ruas e alocação dos policiais em suas
atividades fins. Hoje, muitos PMs estão deslocados de suas funções ou
cedidos a outros órgãos do governo.
3- Implementação de uma ação integrada entre as polícias militar e
civil e as demais forças de segurança pública, além de uma cooperação
com as forças de segurança dos Estados vizinhos.
4- Ampliação do número de câmeras de vigilância do sistema do próprio
do GDF e sua utilização em locais considerados de risco e com maior
frequência de assaltos.
5- Assegurar que os conselhos de segurança funcionem de forma efetiva
a fim de permitir a adoção de medidas práticas que possam dar segurança
à população.
6- Ampliação do investimento em iluminação pública.
7- Realização de uma ação social ampla para retirar das ruas os
viciados em drogas e menores em condições degradantes e oferecer
tratamento a esses indivíduos.
8- Convocação imediata dos policiais militares e civis que foram aprovados em concursos.
Os empresários do DF acreditam que essas são questões fundamentais
para o enfrentamento da criminalidade na capital do País.
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