Lucas Azevedo
Do UOL, em Porto Alegre
Do UOL, em Porto Alegre
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Rodoviários de Porto Alegre (RS) descumpriam, na manhã desta sexta-feira,
- acordo feito no Tribunal Regional do Trabalho e continuam em greve na
- capital
gaúcha
O acordo firmado na quinta-feira (30)
entre a Justiça e o sindicato dos rodoviários de Porto Alegre e
empresários não foi cumprido. Na manhã desta sexta-feira (31), pelo
terceiro dia consecutivo, os motoristas e cobradores não trabalharam e
nenhum coletivo circula na cidade. A paralisação pegou de surpresa os
usuários, que se aglomeram nos pontos de ônibus. O prefeito José
Fortunati (PDT) afirmou que pode pedir a intervenção da Força Nacional.
Na quinta-feira (31), ficou acordado que a greve seria suspensa
temporariamente. Para esta sexta, 50% da frota sairia à rua e, sábado
(1º), 100%. Porém, ao fim da reunião na sede do TRT (Tribunal Regional
do Trabalho), muitos sindicalistas se mostraram insatisfeitos com a
proposta dos empresários de aumento de R$ 1 no ticket alimentação (que
passaria de R$ 16 para R$ 17) e da manutenção do subsídio de R$ 40 dos
planos de saúde. Nesta manhã, há piquetes em frente às garagens,
especialmente na Carris, a empresa municipal.
30.jan.2014
- A greve geral dos rodoviários de Porto Alegre trouxe inúmeros
transtornos a milhares de passageiros, nesta quinta-feira, quando apenas
196 dos 1.453 ônibus da frota circulante deixaram as garagens, mas em
quantidade insuficiente para garantir a demanda dos cerca de um milhão
de usuários.
Os grevistas reivindicam reajuste de 14% no salário e de R$
4 no vale-alimentação, além da manutenção no plano de saúde Leia mais Fernando Teixeira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Mais cedo, em entrevista à rádio Guaíba, o prefeito José Fortunati (PDT) admitiu interesse em pedir apoio à Força Nacional.
"Ficou claro que a Brigada Militar [polícia militar] está acompanhando
de longe. Nós tivemos ontem vários ônibus depredados, um incendiado no
final da tarde. O grande receio que temos ao tirar os ônibus da garagem é
com relação à violência. Caso não possa contar com a Brigada, vou
apelar à Presidência da República e pedir que a Força Nacional venha a
Porto Alegre."
Os rodoviários exigem 14% de aumento, mas as
empresas condicionam a negociação à revisão da tarifa, que chegou a R$
3,05 no início de 2013, mas retrocedeu para R$ 2,80, valor atual.
Consultada, a prefeitura disse apenas que espera que a ordem judicial
seja cumprida.
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