Coluna do Rodrigo Constantino
Guilherme
Fiuza tem sido impiedoso em suas colunas, ao esfregar a triste
realidade de nosso país em nossas caras. Seu principal esforço tem sido
mostrar a passividade, quando não a cumplicidade dos brasileiros com
todo o circo de imoralidades criado pelo PT no poder. O escritor não
alivia, não deixa escapatória para quem quer culpar apenas os safados
encastelados no governo. Não. Os canalhas contam com o apoio de muita
gente, ou não estariam mais lá.
Sobre fatos recentes, Fiuza coloca o dedo na ferida ao questionar como uma presidente pode participar de um evento partidário que defende bandidos julgados, condenados e presos. Não há resposta. É a prova de que o Brasil virou a grande piada de salão.
Diz ele:
Como pode a presidente da República participar de um comício em defesa de corruptos condenados e presos? Um comício onde um partido político censura a mais alta corte da Justiça, com pesados ataques ao seu presidente? Dilma pode. Assim como o mensaleiro João Paulo pode se comparar a Mandela e, em seguida, dizer “longe de mim me comparar a Mandela”. Pode também distribuir centenas de exemplares de uma revista inocentando a si mesmo, e se declarar ofendido quando a imprensa pergunta quem pagou aquilo. Num país saudável, João Paulo Cunha viraria piada e Dilma Rousseff teria de prestar esclarecimentos no Congresso Nacional sobre seu gesto favorável a criminosos. Mas no Brasil a moral virou geleia.
Já sobre o outro grande herói da turma, Fiuza ridiculariza a tentativa abjeta de se defender um criminoso porque ele é “legal” ou tem um passado “louvável” (mentira, pois comunista algum tem passado louvável). Quando artistas e “intelectuais” defendem publicamente Genoino porque ele não teria ficado rico com o mensalão, e isso não desperta uma revolta generalizada no povo, é porque já estamos anestesiados a ponto preocupante demais.
Diz ele:
Não é preciso dizer mais nada para explicar o Brasil de hoje. Um indivíduo condenado como partícipe do maior assalto aos cofres públicos da história da República encontra, entre vozes supostamente respeitáveis, uma espécie de anistia informal. Estava no bando mensaleiro, mas leva uma vida franciscana. Se meteu nesse rolo, mas é gente boa. Note-se que essas pessoas de bem não chegam ao delírio petista de afirmar que qualquer um dos mensaleiros seja inocente. Apenas se mostram indignadas com o fato de um sujeito bacana como Genoíno (condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha) ser tratado como criminoso. Está inaugurada a figura do infrator bonzinho.
Possivelmente Genoíno não tramaria o valerioduto, exatamente por sua boa índole. Mas então deveria, em vez de assinar a papelada suja de Valério, ter se demitido imediatamente da presidência do PT. Não o fez porque já havia transformado a política em emprego, assim como o exército de companheiros medíocres que tomaram o Brasil de assalto como meio de vida. E não largarão o osso em 2014, justamente porque os brasileiros honestos são indulgentes com o infrator bonzinho.
Não há como discordar. O principal estrago da passagem do PT pelo poder tem sido esse no campo moral e ético. As pessoas passaram a defender a canalhice abertamente, sem um mínimo de pudor. Isso é muito mais perigoso do que tentativas violentas de revolução, pois vai esgarçando todas as nossas instituições. Conclui Fiuza:
Agora há uma corrente do PT defendendo apoio formal aos métodos boçais dos black blocs. Medida desnecessária. Os métodos do partido destroem com muito mais eficácia.
Sobre fatos recentes, Fiuza coloca o dedo na ferida ao questionar como uma presidente pode participar de um evento partidário que defende bandidos julgados, condenados e presos. Não há resposta. É a prova de que o Brasil virou a grande piada de salão.
Diz ele:
Como pode a presidente da República participar de um comício em defesa de corruptos condenados e presos? Um comício onde um partido político censura a mais alta corte da Justiça, com pesados ataques ao seu presidente? Dilma pode. Assim como o mensaleiro João Paulo pode se comparar a Mandela e, em seguida, dizer “longe de mim me comparar a Mandela”. Pode também distribuir centenas de exemplares de uma revista inocentando a si mesmo, e se declarar ofendido quando a imprensa pergunta quem pagou aquilo. Num país saudável, João Paulo Cunha viraria piada e Dilma Rousseff teria de prestar esclarecimentos no Congresso Nacional sobre seu gesto favorável a criminosos. Mas no Brasil a moral virou geleia.
Já sobre o outro grande herói da turma, Fiuza ridiculariza a tentativa abjeta de se defender um criminoso porque ele é “legal” ou tem um passado “louvável” (mentira, pois comunista algum tem passado louvável). Quando artistas e “intelectuais” defendem publicamente Genoino porque ele não teria ficado rico com o mensalão, e isso não desperta uma revolta generalizada no povo, é porque já estamos anestesiados a ponto preocupante demais.
Diz ele:
Não é preciso dizer mais nada para explicar o Brasil de hoje. Um indivíduo condenado como partícipe do maior assalto aos cofres públicos da história da República encontra, entre vozes supostamente respeitáveis, uma espécie de anistia informal. Estava no bando mensaleiro, mas leva uma vida franciscana. Se meteu nesse rolo, mas é gente boa. Note-se que essas pessoas de bem não chegam ao delírio petista de afirmar que qualquer um dos mensaleiros seja inocente. Apenas se mostram indignadas com o fato de um sujeito bacana como Genoíno (condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha) ser tratado como criminoso. Está inaugurada a figura do infrator bonzinho.
Possivelmente Genoíno não tramaria o valerioduto, exatamente por sua boa índole. Mas então deveria, em vez de assinar a papelada suja de Valério, ter se demitido imediatamente da presidência do PT. Não o fez porque já havia transformado a política em emprego, assim como o exército de companheiros medíocres que tomaram o Brasil de assalto como meio de vida. E não largarão o osso em 2014, justamente porque os brasileiros honestos são indulgentes com o infrator bonzinho.
Não há como discordar. O principal estrago da passagem do PT pelo poder tem sido esse no campo moral e ético. As pessoas passaram a defender a canalhice abertamente, sem um mínimo de pudor. Isso é muito mais perigoso do que tentativas violentas de revolução, pois vai esgarçando todas as nossas instituições. Conclui Fiuza:
Agora há uma corrente do PT defendendo apoio formal aos métodos boçais dos black blocs. Medida desnecessária. Os métodos do partido destroem com muito mais eficácia.
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