Privilégio. Ocupantes de apartamentos funcionais do GDF chegam a desembolsar, com taxas de ocupação, até 67% menos do que o valor de mercado dos aluguéis
O GDF age como uma mãe quando o assunto é administração de seu próprio patrimônio.
Ocupantes de apartamentos na Asa Sul pagam taxas de ocupação
mensal entre R$ 1 mil e R$ 1,9 mil para morar em imóveis espaçosos. Os
‘inquilinos estatais’ chegam a desembolsar até 67% menos do que o valor
dos aluguéis cobrados por apartamentos semelhantes.
Na segunda-feira, o colunista do Metro Cláudio Humberto informou que o
GDF mantém 33 imóveis funcionais. Entre estes, há 11 apartamentos no
bloco A da 203 sul.
Construídos na década de 1970, possuem 236 metros
quadrados, sem contar as vagas de garagem (há apartamentos com duas
vagas). Lá, a taxa de ocupação paga pelos moradores é de R$ 1.847,00.
No bloco G da 315 Sul, o governo tem dois apartamentos de quatro
quartos. A taxa de ocupação mensal, que seria equivalente a um aluguel,
corresponde a R$ 1.979,00. Segundo o site WImóveis, referência no DF, o
aluguel de imóveis com metragem semelhante na Asa Sul varia entre R$ 5,9
mil e R$ 9 mil. “O GDF paga as taxas extras de condomínio, quando
determinado pelo próprio condomínio, e ainda a TLP. Não há IPTU.”
Um do imóveis da 315 Sul é ocupado pelo ex-secretário de Transparência
Carlos Higino, que deixou o GDF há um ano para assumir a
secretaria-executiva da CGU (Controladoria Geral da União).
O conselheiro do TCDF (Tribunal de Contas do DF) Manoel de Andrade é vizinho de Higino no prédio e paga os mesmos R$ 1.979.
A Seplan (Secretaria de Planejamento) diz que o governo tem interesse em se desfazer dos imóveis, mas as licitações vêm sendo paralisadas por ações judiciais.
De acordo com a secretaria, não há irregularidade nos casos de Carlos Higino e de Manoel de Andrade. Para que Higino continuasse no mesmo endereço, o GDF fez uma permuta com a União por outro apartamento.
Apartamentos de 4 quartos por R$ 1,9 mil
O conselheiro do TCDF (Tribunal de Contas do DF) Manoel de Andrade é vizinho de Higino no prédio e paga os mesmos R$ 1.979.
A Seplan (Secretaria de Planejamento) diz que o governo tem interesse em se desfazer dos imóveis, mas as licitações vêm sendo paralisadas por ações judiciais.
De acordo com a secretaria, não há irregularidade nos casos de Carlos Higino e de Manoel de Andrade. Para que Higino continuasse no mesmo endereço, o GDF fez uma permuta com a União por outro apartamento.
Apartamentos de 4 quartos por R$ 1,9 mil
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