O vazamento é parte de água usadas para refrigerar os reatores 1, 2 e 3 da unidade, que habitualmente é levada para depósitos antes de ser processada para reduzir sua contaminação radioativa, segundo disse à Agência Efe um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco).
As 203 toneladas de água contaminada foram extraídas por quatro bombas "que não deviam estar funcionando" e enviadas de forma errada para um porão da central em vez de rumo aos depósitos especialmente concebidos com este fim, explicou a mesma fonte.
A operadora considera que "não há risco" que o vazamento vaze para fora da usina, já que não há nenhuma comunicação direta entre o porão do prédio em questão e o exterior, acrescentou o porta-voz.
A água contém vários milhões de becquerels por litro de césio radioativo, segundo estimativas da Tepco, que continua investigando os motivos da falha das bombas que causou o vazamento.
Os vazamentos para o mar e as emissões radioativas ao ar provocadas pelo acidente na central, o pior desde o de Chernobyl em 1986, ainda mantém fora de suas casas cerca de 50 mil pessoas que viviam junto à usina e afetou gravemente a agricultura, a pecuária e a pesca local.
A
imagem mostra fumaça após explosão que danificou usina nuclear
Fukushima Daiichi, em Fukushima, no Japão, consequência do terremoto
seguido de tsunami que devastaram parte da região nordeste do país.
O
problema gerou uma crise nuclear sem precedentes na história do Japão e
obrigou o país a mudar a sua política energética. Em 2013, a TEPCO
anunciou que 300 toneladas de líquido radioativo vazaram, em um
incidente que chamou a atenção para os problemas atuais de Fukushima Leia mais AP / NTV Japan
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