segunda-feira, 14 de abril de 2014

16 categorias ameaçam entrar em greve durante a Copa

13/04/2014 às 19h35


Fonte: Metro
Atualizado em: 14/04/2014 às 8h54
Manifestantes diante do Mané Garrincha, em Brasília | André Borges/Folhapress
Manifestantes diante do Mané Garrincha, em Brasília

Sindicatos que representam até 4 milhões de trabalhadores de setores estratégicos ameaçam greves, protestos e paralisações-surpresa durante a Copa, que começa em junho. De acordo com levantamento realizado pelo jornal “Folha de S.Paulo”, ao menos 16 categorias poderão cruzar os braços no período, para forçar negociações de aumento de salários e conquista de benefícios.

Entre as categorias que ameaçam realizar greves isoladas em indústrias ou protestos em alguma das 12 cidades-sede dos jogos e que poderão ter impacto direto na infraestrutura da Copa estão as de:

-bebidas (150 mil trabalhadores no Estado de São Paulo),
-hotelaria, bares e restaurantes (1,8 milhão em todo o país),
-aeroviários (35 mil em São Paulo),
-metroviários de São Paulo (9,8 mil),
-rodoviários (1,5 milhão no Estado de São Paulo),
-policiais federais (9 mil em todo o Brasil),
-taxistas (33 mil em São Paulo),
-ferroviários da CPTM (8 mil em São Paulo),
-motoristas e cobradores de ônibus (40 mil em São Paulo) e
-agentes de trânsito (4,5 mil na capital).

O Dieese aponta que operários de arenas da Copa tiveram 4,1% de reajuste acima da inflação em 2012, ante 3,2% na média dos demais do setor de construção. 

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