O
evento do PSB-Rede para anunciar nesta segunda-feira a chapa Eduardo
Campos-Marina Silva terá um objetivo simbólico: mudar a agenda da
candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco. Até o momento,
ainda ronda o fantasma da sombra de Marina.
Não
por acaso. Na última pesquisa Datafolha, Eduardo ficou entre 10 e 14%
das intenções de voto, dependendo do cenário, com vitória de Dilma
Rousseff no primeiro turno. Já no cenário com Marina Silva, a
ex-senadora aparece com 27%, levando a disputa para o segundo turno.
Ao
exibir a sintonia entre Eduardo e Marina, os socialistas vão tentar
mudar o foco da campanha. A partir de agora, o desafio de Eduardo Campos
passa a ser outro: o fato de ser muito desconhecido do eleitorado
brasileiro.
Para
tentar diminuir essa desvantagem, Eduardo e Marina vão se dividir para
percorrer cerca de 200 cidades-polo pelo país até junho. Se o
desconhecimento é uma adversidade até agora, a estratégia dos
socialistas é de tentar transformar isso numa agenda positiva para
Eduardo, ao apresentá-lo com algo novo na sucessão presidencial desse
ano em sintonia com o sentimento da onda de protestos que tomou conta
das ruas do país no ano passado.
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