O Dia
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'Favela da Telerj': Cerca de 600 pessoas seguem em frente à sede da Prefeitura
Manifestantes, que estão no local desde a última sexta-feira, querem uma reunião com representante do governo municipal
Rio - Cerca de 600 pessoas, entre elas
aproximadamente 150 crianças, permanecem em frente à sede da Prefeitura
do Rio, na Cidade Nova. Eles estão no local desde a última sexta-feira,
quando a "Favela da Telerj", no Engenho Novo, Zona Norte, foi ocupada
pela Polícia Militar e pedem o reassentamento imediato.
No fim de
semana, a prefeitura chegou a propor um cadastro desses moradores para
que fossem contemplados em algum programa de habitação. No entanto, eles
se negam a deixar o local e a preencher qualquer cadastro sem uma
reunião com um representante do governo municipal.
Famílias
que estavam construindo a ocupação no terreno da Oi no Engenho Novo e
que foram removidas na sexta-feira, 11, acamparam em frente à sede da
Prefeitura
"Cadastro não é garantia de nada. Até
hoje moradores do Bumba (em Niterói) esperam suas respostas. O que
pedimos é uma reunião com alguma autoridade que nos apresentante um
plano de reassentamento", diz Guilherme dos Santos, integrante do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, que apoia a causa.
Para se proteger da chuva que cai na manhã
desta segunda-feira no Rio, os antigos moradores da Favela da Telerj se
amontoam na passarela do metrô da Cidade Nova, dificultando a circulação
dos passageiros.
Por volta das 8h, os manifestantes chegaram a
interromper três vias da Avenida Presidente Vargas, no sentido
Candelária, por cerca de cinco minutos. Mas a Guarda Municipal os
dispersou. Integrantes de vários sindicatos e partidos políticos estão
no local e apoiando a causa.
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