Paulo Eduardo Martins conversou com o NaTelinha sobre o afastamento
Por Gabriel Vaquer
O jornalista Paulo Eduardo Martins, comentarista da Rede Massa,
afiliada do SBT no Paraná, participou nesta sexta (28) pela última vez
do "Jornal da Massa", apresentado às 7 da manhã.
Em sua conta no Facebook, ele anunciou sua saída do matutino: "Amigos, hoje (28) fiz minha última participação no Jornal da Massa. Por uma decisão legítima da direção da Rede Massa, o telejornal não mais contará com comentaristas.
Agradeço aos que acompanharam e compartilharam o programa, aos colegas de bancada Denian Couto, Ogier Buchi, Ruth Bolognese e também a todos da emissora por terem sustentado o formato que nos proporcionou fazer o debate e enfrentar as amarras culturais que envolvem a imprensa brasileira. Sigo como colunista do telejornal SBT Paraná. A vida segue".
No estado, a informação é de que ele teria sido afastado do noticiário por pressão do governo federal, que ameaçou retirar os patrocínios de estatais do programa. Paulo Eduardo é um crítico ferrenho do governo do PT, que ele chama de "comunista" e "ditatorial".
O NaTelinha, através do repórter Sandro Nascimento, entrou em contato com Paulo, que negou a versão que está correndo nas redes sociais.
Porém, ele disse que não está contente com fato e confessa que fazia algo diferente na TV brasileira, mas reafirma que sempre teve liberdade total nos comentários:
"Sim, de fato eu e o outro comentarista, Ogier Buchi, fomos afastados do jornal. A empresa decidiu apostar em um formato mais convencional, apenas com notícias, apesar do programa ocupar o segundo lugar na audiência. Não posso dizer que estou contente, mas entendo como uma decisão legítima por parte da empresa. Ela têm liberdade para apostar nesse ou naquele formato. Sempre fui um crítico severo do governo do PT, mas não posso atribuir a mudança a uma intervenção do governo. Não tenho informação de nenhum movimento nesse sentido. Seria leviano da minha parte afirmar algo assim. Os recados chegam sempre de um ou de outro. É preciso reconhecer que o que vinha sendo feito não era lá muito comum no jornalismo televisivo. Lamento muito a mudança, pois o 'JM' nos proporcionou tratar de temas que a imprensa não tem interesse em tratar, como o Foro de São Paulo e o projeto totalitário do PT. E sim, sempre tive muita liberdade".
Por fim, Paulo Eduardo Martins declara que não foi demitido do canal, já que ele continua com uma coluna no noturno "SBT Paraná":
"Eu continuo com a coluna no SBT PR, que é o telejornal noturno da emissora.
Não fui demitido. Fui afastado do JM, que é o telejornal matutino.
Ficou claro que um comentarista deve estar intelectualmente e emocionalmente preparado para realmente dizer e sustentar o que pensa, sem se assustar com bandos organizados e barulhentos que não compreendem a liberdade de expressão e ainda, que é preciso ter coragem e entender que a realidade dói e que a dor sempre causa reação".
Procurada pelo NaTelinha, a assessoria de imprensa da Rede Massa não retornou os contatos até o fechamento desta matéria.
A emissora, vale lembrar, pertence ao apresentador Ratinho, que a comprou em 2008. E é vice-líder isolada de audiência em todo o estado.
Em sua conta no Facebook, ele anunciou sua saída do matutino: "Amigos, hoje (28) fiz minha última participação no Jornal da Massa. Por uma decisão legítima da direção da Rede Massa, o telejornal não mais contará com comentaristas.
Agradeço aos que acompanharam e compartilharam o programa, aos colegas de bancada Denian Couto, Ogier Buchi, Ruth Bolognese e também a todos da emissora por terem sustentado o formato que nos proporcionou fazer o debate e enfrentar as amarras culturais que envolvem a imprensa brasileira. Sigo como colunista do telejornal SBT Paraná. A vida segue".
No estado, a informação é de que ele teria sido afastado do noticiário por pressão do governo federal, que ameaçou retirar os patrocínios de estatais do programa. Paulo Eduardo é um crítico ferrenho do governo do PT, que ele chama de "comunista" e "ditatorial".
O NaTelinha, através do repórter Sandro Nascimento, entrou em contato com Paulo, que negou a versão que está correndo nas redes sociais.
Porém, ele disse que não está contente com fato e confessa que fazia algo diferente na TV brasileira, mas reafirma que sempre teve liberdade total nos comentários:
"Sim, de fato eu e o outro comentarista, Ogier Buchi, fomos afastados do jornal. A empresa decidiu apostar em um formato mais convencional, apenas com notícias, apesar do programa ocupar o segundo lugar na audiência. Não posso dizer que estou contente, mas entendo como uma decisão legítima por parte da empresa. Ela têm liberdade para apostar nesse ou naquele formato. Sempre fui um crítico severo do governo do PT, mas não posso atribuir a mudança a uma intervenção do governo. Não tenho informação de nenhum movimento nesse sentido. Seria leviano da minha parte afirmar algo assim. Os recados chegam sempre de um ou de outro. É preciso reconhecer que o que vinha sendo feito não era lá muito comum no jornalismo televisivo. Lamento muito a mudança, pois o 'JM' nos proporcionou tratar de temas que a imprensa não tem interesse em tratar, como o Foro de São Paulo e o projeto totalitário do PT. E sim, sempre tive muita liberdade".
Por fim, Paulo Eduardo Martins declara que não foi demitido do canal, já que ele continua com uma coluna no noturno "SBT Paraná":
"Eu continuo com a coluna no SBT PR, que é o telejornal noturno da emissora.
Não fui demitido. Fui afastado do JM, que é o telejornal matutino.
Ficou claro que um comentarista deve estar intelectualmente e emocionalmente preparado para realmente dizer e sustentar o que pensa, sem se assustar com bandos organizados e barulhentos que não compreendem a liberdade de expressão e ainda, que é preciso ter coragem e entender que a realidade dói e que a dor sempre causa reação".
Procurada pelo NaTelinha, a assessoria de imprensa da Rede Massa não retornou os contatos até o fechamento desta matéria.
A emissora, vale lembrar, pertence ao apresentador Ratinho, que a comprou em 2008. E é vice-líder isolada de audiência em todo o estado.
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